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GF Ouro
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O senador democrata norte-americano Ben Cardin afirmou na quinta-feira, através de comunicado, que o Departamento de Estado tinha recomendado a retirada de Cuba da lista de Estados apoiantes do terrorismo.
O anúncio de Cardin foi feito sem que o Departamento de Estado tenha qualquer informação sobre o assunto, refere a agência noticiosa francesa AFP.
"A recomendação do Departamento de Estado de retirar Cuba da lista dos países apoiantes do terrorismo, em resultado de um estudo técnico ao longo de vários meses, é uma etapa importante nos nossos esforços para forjar uma relação mais frutuosa com Cuba", declarou Cardin, que é o democrata mais bem colocado na comissão senatorial dos Negócios Estrangeiros.
A sua porta-voz, Sue Walitsky, declarou à AFP que o senador tinha sido "informado" da decisão.
O anúncio ocorre antes da abertura de uma Cimeira das Américas histórica, por ser a primeira em que Cuba vai participar.
A decisão é um desenvolvimento importante no processo de reaproximação em curso entre os dois Estados desde há quatro meses.
A recomendação para a retirada de Cuba da lista, onde está desde 1982, é um primeiro passo de um processo complexo que deve levar algumas semanas.
Antes de sair da Jamaica para o Panamá, na noite de quinta-feira, o Presidente norte-americano, Barack Obama, indicara que o Departamento de Estado tinha revisto a inclusão de Cuba nesta lista, sem mais detalhes.
Estar nesta lista, que inclui também o Sudão, a Síria ou o Irão, impede designadamente o acesso ao financiamento de organismos internacionais.
"A presença de Cuba na lista é vista a partir de Cuba como um insulto infundado e uma mentira", razão pela qual um anúncio neste sentido iria ter "um efeito positivo nas relações bilaterais em geral", disse à AFP o analista cubano Arturo Lopez-Levy, do Centro de Estudos Globais da Universidade de Nova Iorque.
"Se as circunstâncias mudam, então a lista deve mudar", explicou Obama.
Este anúncio constitui um importante gesto simbólico para as negociações e vai abrir a porta para o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, mesmo que isso "vá levar tempo", como disse Obama.
A foto de família da Cimeira, que vai reunir pela primeira vez os dirigentes dos 35 países do continente, vai dar a volta ao mundo, ao imortalizar lado a lado os presidentes dos EUA e de Cuba, à semelhança do fugaz aperto de mão entre Barack Obama e Raul Castro por ocasião do funeral de Nelson Mandela, em 2013.
Esta vai ser a primeira vez que Cuba assiste à Cimeira das Américas, um fórum instituído em 1994 sob a égide da Organização dos Estados Americanos, da qual Cuba esteve excluída entre 1962 e 2009.
nm
O anúncio de Cardin foi feito sem que o Departamento de Estado tenha qualquer informação sobre o assunto, refere a agência noticiosa francesa AFP.
"A recomendação do Departamento de Estado de retirar Cuba da lista dos países apoiantes do terrorismo, em resultado de um estudo técnico ao longo de vários meses, é uma etapa importante nos nossos esforços para forjar uma relação mais frutuosa com Cuba", declarou Cardin, que é o democrata mais bem colocado na comissão senatorial dos Negócios Estrangeiros.
A sua porta-voz, Sue Walitsky, declarou à AFP que o senador tinha sido "informado" da decisão.
O anúncio ocorre antes da abertura de uma Cimeira das Américas histórica, por ser a primeira em que Cuba vai participar.
A decisão é um desenvolvimento importante no processo de reaproximação em curso entre os dois Estados desde há quatro meses.
A recomendação para a retirada de Cuba da lista, onde está desde 1982, é um primeiro passo de um processo complexo que deve levar algumas semanas.
Antes de sair da Jamaica para o Panamá, na noite de quinta-feira, o Presidente norte-americano, Barack Obama, indicara que o Departamento de Estado tinha revisto a inclusão de Cuba nesta lista, sem mais detalhes.
Estar nesta lista, que inclui também o Sudão, a Síria ou o Irão, impede designadamente o acesso ao financiamento de organismos internacionais.
"A presença de Cuba na lista é vista a partir de Cuba como um insulto infundado e uma mentira", razão pela qual um anúncio neste sentido iria ter "um efeito positivo nas relações bilaterais em geral", disse à AFP o analista cubano Arturo Lopez-Levy, do Centro de Estudos Globais da Universidade de Nova Iorque.
"Se as circunstâncias mudam, então a lista deve mudar", explicou Obama.
Este anúncio constitui um importante gesto simbólico para as negociações e vai abrir a porta para o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, mesmo que isso "vá levar tempo", como disse Obama.
A foto de família da Cimeira, que vai reunir pela primeira vez os dirigentes dos 35 países do continente, vai dar a volta ao mundo, ao imortalizar lado a lado os presidentes dos EUA e de Cuba, à semelhança do fugaz aperto de mão entre Barack Obama e Raul Castro por ocasião do funeral de Nelson Mandela, em 2013.
Esta vai ser a primeira vez que Cuba assiste à Cimeira das Américas, um fórum instituído em 1994 sob a égide da Organização dos Estados Americanos, da qual Cuba esteve excluída entre 1962 e 2009.
nm