kokas
GF Ouro
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O imã de Lisboa realça que a integração da comunidade muçulmana em Portugal é positiva. Noutros países europeus, o problema “é de integração, convivência e ajustes de cultura”.
Numa altura em que passa um ano desde o rapto de centenas de raparigas na Nigéria, às mãos dos radicais do Boko Haram, o Sheikh David Munir, imã de Lisboa, falou com a Rádio Renascença sobre o radicalismo islâmico e os problemas no Médio Oriente, desde o Estado Islâmico ao conflito israelo-palestiniano.
Recordado as palavras do presidente do Egipto, que defendeu que é preciso uma reforma no Médio Oriente, David Munir coloca algumas dúvidas: “fazer uma reforma do islão é algo muito vasto e muito complexo. Reformas de quê? Mais importante é educar os muçulmanos, criar condições”, uma questão que, defende, deve funcionar nos mais diversos países, e “para eles e para elas”.
Sobre as críticas que surgem ao Islão, muito por culpa de massacres como o à redação do Charlie Hebdo, da universidade do Quénia, mas também pela ascensão do Estado Islâmico, o imã de Lisboa alerta que há “teólogos que dão uma interpretação não diria necessariamente errada, mas um pouco mais exagerada, mais conservadora, da prática do islão”.
Ainda assim, surgem críticas sobre a generalização que por vezes se faz em torno do islão: “se for um não muçulmano que mate 150 pessoas inocentes, como aconteceu recentemente [queda do avião da Germanwings provocada pelo copiloto], ele nunca é considerado terrorista”, critica.
À Rádio Renascença, o sheik David Munir realça ainda que a mesquita de Lisboa “é de todos” e assegura que as questões em torno do Médio Oriente têm um problema em específico que necessita de mudanças o quanto antes: “O problema do Médio Oriente, mais concretamente, é o problema entre o Estado de Israel e a Palestina. Se Israel respeitar a Palestina e se a Palestina respeitar Israel, então 50% dos problemas serão resolvidos”, afirmou à Renascença.
nm
Numa altura em que passa um ano desde o rapto de centenas de raparigas na Nigéria, às mãos dos radicais do Boko Haram, o Sheikh David Munir, imã de Lisboa, falou com a Rádio Renascença sobre o radicalismo islâmico e os problemas no Médio Oriente, desde o Estado Islâmico ao conflito israelo-palestiniano.
Recordado as palavras do presidente do Egipto, que defendeu que é preciso uma reforma no Médio Oriente, David Munir coloca algumas dúvidas: “fazer uma reforma do islão é algo muito vasto e muito complexo. Reformas de quê? Mais importante é educar os muçulmanos, criar condições”, uma questão que, defende, deve funcionar nos mais diversos países, e “para eles e para elas”.
Sobre as críticas que surgem ao Islão, muito por culpa de massacres como o à redação do Charlie Hebdo, da universidade do Quénia, mas também pela ascensão do Estado Islâmico, o imã de Lisboa alerta que há “teólogos que dão uma interpretação não diria necessariamente errada, mas um pouco mais exagerada, mais conservadora, da prática do islão”.
Ainda assim, surgem críticas sobre a generalização que por vezes se faz em torno do islão: “se for um não muçulmano que mate 150 pessoas inocentes, como aconteceu recentemente [queda do avião da Germanwings provocada pelo copiloto], ele nunca é considerado terrorista”, critica.
À Rádio Renascença, o sheik David Munir realça ainda que a mesquita de Lisboa “é de todos” e assegura que as questões em torno do Médio Oriente têm um problema em específico que necessita de mudanças o quanto antes: “O problema do Médio Oriente, mais concretamente, é o problema entre o Estado de Israel e a Palestina. Se Israel respeitar a Palestina e se a Palestina respeitar Israel, então 50% dos problemas serão resolvidos”, afirmou à Renascença.
nm