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Smartphones e tablets dificultam combate do cibercrime

kokas

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Set 27, 2006
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Os autores de cibercrimes apostam menos na sofisticação e mais na criação de especificidades que dificultem a recolha de prova pelas autoridades, justificando o reforço da cooperação internacional, disse esta quinta-feira o coordenador de Investigação Criminal da Polícia Judiciária.

À margem do IV Congresso de Investigação Criminal, que decorre em Faro até sexta-feira, Carlos Cabreiro apontou como desafios na área do combate ao cibercrime a capacidade de cooperação e intervenção em tempo útil.

«A cooperação tem de ser efetiva, não pode ser uma atuação individualizada que faça com que a intervenção individual de cada Estado seja paliativa ou não possa significar essa cooperação», observou.

Sem quantificar os prejuízos ocorridos por via do cibercrime, Carlos Cabreiro observou que tem havido um aumento de casos que preocupam a polícia que tem de «estar a par e alinhada na sua luta».

A diversidade de plataformas digitais, como é o caso dos smartphones e dos tablets acabam por dispersar o crime, acrescentou.

Os cibercrimes podem atuar ao nível da segurança nacional, empresarial e privada e pessoal.

As autoridades estão disponível para receber denúncias de cidadãos lesados nesta área, mas Carlos Cabreiro admite que existam «algumas cifras negras de crime que não é denunciado».

Ao nível da segurança pessoal, Carlos Cabreiro aconselha os cidadãos a encararem o mundo virtual de forma igual ao mundo real em termos de perigosidade.

«Aquela perceção de segurança que normalmente temos associada ao mundo real deve ser transportada para o mundo virtual e que é o não fornecimento de dados, a preservação da sua informação e a atuação e utilização de meios tecnológicos para a sua proteção, se for caso disso», observou.

Cerca de 700 profissionais participam no IV Congresso de Investigação Criminal que promove o debate sobre a prevenção e o combate ao cibercrime e os desafios que este tipo de criminalidade coloca no século XXI.

Em declarações à agência Lusa, Carlos Garcia, presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC/PJ), organizadora do congresso, referiu que a escolha desta temática para o encontro prende-se com a importância crescente deste crime, que é «potenciador de outros crimes» como, por exemplo, a fraude e a burla.

A utilização cada vez mais frequente do cibercrime como arma ao serviço das organizações terroristas é outro dos motivos que, segundo o presidente da ASFIC, tornam o tema atual e vital para os investigadores criminais.



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