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Dia do Trabalhador leva cerca de dois milhares à rua em Macau

kokas

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Set 27, 2006
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Taxistas, condutores de autocarros, operários, trabalhadores do jogo, estudantes e professores saíram hoje à rua em Macau, organizados num total de 13 associações que reuniram, segundo a polícia, cerca de 1.800 pessoas.
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Apesar das várias entidades organizadoras, muitas das marchas, que este ano decorreram quase todas em separado, com percursos próprios e horas distintas, acabaram por não juntar mais de algumas dezenas de pessoas cada uma.
Duas associações de trabalhadores do jogo - Forefront of Macau Gaming e Associação de trabalhadores da Indústria de Jogos - conseguiram atrair cerca de uma centena de manifestantes, exigindo a redução de importação de trabalhadores do exterior, a proibição total de fumar dentro dos casinos, e pedindo o aumento da oferta de habitação pública, devido ao elevado preço das frações.
Os dois deputados da Novo Macau, a maior associação pró-democracia do território, Au Kam San e Ng Kuok Cheong estiveram presentes para demonstrar o seu apoio.
"A indústria do jogo agora está muito complicada e acho que no futuro podemos assistir a mais conflitos e mais pressão. Temos de estar atentos", alertou Ng Kuok Cheong, ressalvando que os lucros das operadoras continuam, neste momento, a ser significativos e possibilitam aumentos para os funcionários, apesar das quebras nas receitas há quase um ano.
"O problema é no futuro. Em 2016, os casinos vão fazer investimentos avultados em Macau, e vão dizer que é necessário aumentar os recursos humanos. Nesse momento vamos pedir ao Governo que controle a importação de trabalhadores, que pode ser muito perigosa para os trabalhadores locais", afirmou, referindo-se aos projetos para novos casinos e hotéis, agora em construção.
Numa zona diferente da cidade, a associação Juventude Dinâmica concentrou os seus esforços na promoção do que chamaram uma "reforma educativa", assente em três revindicações: a suspensão da educação patriótica (a entrar em vigor no próximo ano letivo), revisão da lei dos professores e "mais transparência" em relação ao futuro exame unificado de acesso à universidade.
"Opomo-nos à educação nacional proposta pelas organizações pró-governo. Em segundo lugar pedimos a revisão do quadro geral do pessoal docente das escolas particulares porque há uma renovação do pessoal docente todos os anos o que não é estável para professores e alunos", explicou Winkie Kuan, da Juventude Dinâmica.
Quanto ao exame, a entrar em vigor em 2016, a representante alertou para o facto de as escolas não terem ainda "nenhuma orientação ou exame modelo". "Já estamos em 2015. Num período tão curto de tempo estamos preocupados que os professores e os alunos não se consigam adaptar", lamentou.


nm
 
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