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GF Ouro
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A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, e o primeiro-ministro, Passos Coelho, nas cerimónias do 104.º aniversário da GNR, no dia 3 de maio
Anabela Rodrigues não consegue negociar com os sindicatos e dá mais poder ao chefe de gabinete. É uma situação que incomoda o governo, a poucos meses de eleições.
O governo está preocupado com o ambiente de tensão que se vive no Ministério da Administração Interna. À dificuldade da ministra para negociar com os sindicatos o estatuto das polícias e as ameaças de protesto que daí têm resultado quando se avizinha a pré-campanha eleitoral, soma-se o facto de o lugar deixado vago por Fernando Alexandre, ex-secretário de Estado da Administração Interna, não ter sido ainda ocupado e as suas competências já terem começado a ser distribuídas, segundo o DN apurou junto de fonte governamental.
A ministra Anabela Rodrigues assumirá grande parte das pastas, mas o secretário de Estado João Almeida também herdará algumas das áreas que eram da responsabilidade do colega, que se demitiu na passada semana devido a divergências com a ministra. Quem passou a ter um papel de maior preponderância no MAI foi o chefe de gabinete da ministra, Fernando Gustavo Pinto Soares, que nos corredores do poder já é conhecido como "ministro-sombra".
dn