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GF Ouro
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Varoufakis garante que não vai sair do governo e estará no Eurogrupo de dia 11. E agradece elogios de conselheiro de Obama.
Com as negociações entre Atenas e os credores a registarem alguns progressos, apesar de ainda haver pontos de discórdia, nomeadamente quando o assunto são pensões e leis laborais, o governo grego alertou ontem para a necessidade imperiosa de receber fundos o mais depressa possível. O FMI é apontado como o elemento mais inflexível à mesa das negociações.
"Os avanços registados devem constituir um passaporte para uma flexibilização do financiamento da economia grega", afirmou ontem Gabriel Sakellaridis, porta-voz do governo grego, que completa hoje cem dias no poder. Este responsável frisou que, apesar de Atenas pretender honrar os seus pagamentos deste mês (ver caixa), poderá não ter fundos para o fazer. "A liquidez é uma questão premente. O governo grego não vai esperar até ao final de maio por uma injeção de liquidez. Espera que esta liquidez seja oferecida à economia grega o mais depressa possível."
Sakellaridis reforçou ainda que Atenas quer "chegar a um acordo global [com os credores] até ao fim de maio ou de junho, um acordo que tenha a maior duração possível" e sem passar necessariamente por um acordo intermédio.Segundo o jornal Protothema, a chanceler alemã, Angela Merkel, terá dito ao seu homólogo grego, Alexis Tsipras, que um acordo intermédio poderá ser alcançado antes de junho.
Sobre se o acordo global incluiria uma renegociação da dívida, Sakellaridis respondeu: "É o governo que decidirá o momento oportuno para pôr essa questão."
dn