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GF Ouro
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Líder socialista traçou o trajeto seguido para a "construção da alternativa" às atuais políticas de austeridade, iniciado com o documento aprovado no último congresso do partido.
O secretário-geral do PS disse hoje, em Torres Novas, que, até ao momento, o seu partido foi o único a apresentar uma visão estratégica para o país e um cenário macroeconómico que permite assumir compromissos "sérios e credíveis".
"Até hoje nenhuma força política o tinha feito, nenhuma força política tinha estudado primeiro os impactos das medidas, as tinha medido e podia assumir compromissos devidamente quantificados. Bem sei que vários nossos adversários ficaram surpreendidos e ainda hoje estão a fazer contas para perceberem aquilo que os nossos economistas demonstraram, que é possível virar a página da austeridade sem romper com a Europa", afirmou.
António Costa falava numa sessão com militantes do distrito de Santarém reunidos no auditório da biblioteca municipal de Torres Novas, onde aguardaram a chegada do líder socialista durante quase uma hora, atraso justificado com o caos no trânsito lisboeta provocado pela ameaça de bomba na ponte 25 de Abril.
Costa traçou o trajeto seguido para a "construção da alternativa" às atuais políticas de austeridade, iniciado com o documento aprovado no último congresso do partido, contendo a "visão para a década", para que o país "tenha norte, tenha um rumo e possa ter estabilidade nas políticas".
Seguiu-se "um segundo documento da maior importância", o cenário macroeconómico que serve de base de enquadramento e que "dá a margem de manobra para assumir compromissos que sejam sérios e credíveis".
dn