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Entre 2010 e 2013, o vigário-geral da diocese do Porto, o padre Américo Aguiar, foi remunerado pela Santa Casa da Misericórdia com salários mensais que oscilaram entre quatro e cinco mil euros. A este valor, acresceram 300 a 400 euros pelas funções na diocese.
Os valores constam do extrato de remunerações emitido pela Segurança Social e que chegou ao CM numa nota de imprensa com a assinatura ‘Ecclesia Leaks’. O sacerdote diocesano já reagiu. Adiantou que os elementos da Igreja declaram os rendimentos em sede de IRS desde 2005 e fazem os respetivos descontos.
António Tavares, provedor da Misericórdia do Porto, confirmou ao CM que o capelão-mor da instituição assumiu funções de direção de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação, que já deixou.
"Se qualquer padre ganhar 10, 20 ou 30 mil euros noutras funções, deve viver de acordo com o que pode fazer pelos outros, com os princípios que orientam a nossa vida e ir em subsídio de muitas situações", diz Américo Aguiar, que lamenta que sejam lançadas "nuvens e trevas sobre quem é sério".
IN:CM