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GF Ouro
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Uma funcionária do Fisco acedeu aos dados fiscais de Pedro Passos Coelho em 2014, justificando que foi a pedido do primeiro-ministro, seu amigo pessoal. São Bento adianta ao Diário Económico que Passos Coelho nunca solicitou tratamento especial.
Uma investigação interna da Autoridade Tributária (AT), na sequência da lista VIP, descobriu um acesso aos dados fiscais do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho no dia 6 de novembro de 2014.
No dia 13 do mesmo mês, Maria Ivone Torrão, funcionária do Serviço de Finanças Amadora 2, em Lisboa, foi ouvida pelos serviços de auditoria da AT.
“A consulta efetuada resultou de solicitação do próprio através de contacto telefónico particular, do seu telemóvel para o meu, no sentido de o ajudar a perceber uma questão relacionada com a sua declaração de IRS”, confirmou a funcionária, conforme se pode ler na ata da audiência da Direção de Serviços de Auditoria Interna (DSAI), a que o Diário Económico teve acesso.
“O facto de ter sido prestado o referido apoio, via telefone, somente ocorreu porque o contribuinte Pedro Passos Coelho é uma pessoa das minhas relações pessoais de amizade”, esclareceu, ainda, a mulher.
No entanto, quando questionado pelo Diário Economico, o gabinete do primeiro-ministro nega as afirmações de Maria Ivone Torrão.
“O primeiro-ministro não procurou obter qualquer tratamento de favor por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, nem solicitou informação privilegiada ou sigilosa acerca da sua situação fiscal a qualquer funcionária daquela instituição”, respondeu fonte oficial de São Bento, em nome de Pedro Passos Coelho.
“Tal como sucede a qualquer cidadão na sua relação com o Fisco, quando foi chamado a regularizar aspetos da sua vida contributiva, o primeiro-ministro fê-lo no estrito cumprimento da lei, sem qualquer subterfugio, comportamento dilatório ou tratamento de favor”, indica o mesmo comunicado.
nm
Uma investigação interna da Autoridade Tributária (AT), na sequência da lista VIP, descobriu um acesso aos dados fiscais do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho no dia 6 de novembro de 2014.
No dia 13 do mesmo mês, Maria Ivone Torrão, funcionária do Serviço de Finanças Amadora 2, em Lisboa, foi ouvida pelos serviços de auditoria da AT.
“A consulta efetuada resultou de solicitação do próprio através de contacto telefónico particular, do seu telemóvel para o meu, no sentido de o ajudar a perceber uma questão relacionada com a sua declaração de IRS”, confirmou a funcionária, conforme se pode ler na ata da audiência da Direção de Serviços de Auditoria Interna (DSAI), a que o Diário Económico teve acesso.
“O facto de ter sido prestado o referido apoio, via telefone, somente ocorreu porque o contribuinte Pedro Passos Coelho é uma pessoa das minhas relações pessoais de amizade”, esclareceu, ainda, a mulher.
No entanto, quando questionado pelo Diário Economico, o gabinete do primeiro-ministro nega as afirmações de Maria Ivone Torrão.
“O primeiro-ministro não procurou obter qualquer tratamento de favor por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, nem solicitou informação privilegiada ou sigilosa acerca da sua situação fiscal a qualquer funcionária daquela instituição”, respondeu fonte oficial de São Bento, em nome de Pedro Passos Coelho.
“Tal como sucede a qualquer cidadão na sua relação com o Fisco, quando foi chamado a regularizar aspetos da sua vida contributiva, o primeiro-ministro fê-lo no estrito cumprimento da lei, sem qualquer subterfugio, comportamento dilatório ou tratamento de favor”, indica o mesmo comunicado.
nm