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GF Ouro
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O padrasto e alegado violador de uma menina de dez anos no Paraguai, em fuga há 15 dias, foi hoje detido em Caazapa, a 300 quilómetros a sudeste da capital, anunciou a polícia.
"Estou inocente", garantiu o suspeito, de 42 anos, ao ser apresentado à imprensa pela polícia
O homem afirmou ter sido falsamente acusado pela mãe da menina, detida por alegada cumplicidade.
"Estou pronto para fazer todas as análises para provar que não fui eu", acrescentou o suspeito, que incorre numa pena de 15 anos de prisão se for dado como culpado.
A menina, grávida de cinco meses, recusou fazer um aborto e foi admitida num hospital de Assunção.
A organização não-governamental de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI) lançou uma campanha para autorizar o aborto, porque no Paraguai a interrupção voluntária da gravidez é proibida pela Constituição, mas é tolerada pelo Código Penal, se for realizada até às 20 semanas em caso de perigo para a mãe.
Com apenas 34 quilogramas antes da gravidez, a menina, que faz 11 anos a 25 de maio, "corre perigo", afirmou a AI.
A justiça e as autoridades locais, apoiadas pela Igreja Católica e vários organismos civis, afastaram esta opção, dado que a gravidez já tem 23 semanas.
Os médicos afirmam que a menina está bem e a gravidez decorre normalmente. "Ela não tem dores, nem complicações", declarou a médica Dolores Castellanos, chefe do serviço Infância e Adolescência do hospital da Cruz Vermelha de Assunção, encarregada pelo ministério da Saúde paraguaio de acompanhar o caso.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Paraguai, 650 meninas com idades entre os dez e os 14 anos já foram mães e 20 mil adolescentes (15-19 anos) engravidaram no ano passado.
nm
"Estou inocente", garantiu o suspeito, de 42 anos, ao ser apresentado à imprensa pela polícia
O homem afirmou ter sido falsamente acusado pela mãe da menina, detida por alegada cumplicidade.
"Estou pronto para fazer todas as análises para provar que não fui eu", acrescentou o suspeito, que incorre numa pena de 15 anos de prisão se for dado como culpado.
A menina, grávida de cinco meses, recusou fazer um aborto e foi admitida num hospital de Assunção.
A organização não-governamental de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI) lançou uma campanha para autorizar o aborto, porque no Paraguai a interrupção voluntária da gravidez é proibida pela Constituição, mas é tolerada pelo Código Penal, se for realizada até às 20 semanas em caso de perigo para a mãe.
Com apenas 34 quilogramas antes da gravidez, a menina, que faz 11 anos a 25 de maio, "corre perigo", afirmou a AI.
A justiça e as autoridades locais, apoiadas pela Igreja Católica e vários organismos civis, afastaram esta opção, dado que a gravidez já tem 23 semanas.
Os médicos afirmam que a menina está bem e a gravidez decorre normalmente. "Ela não tem dores, nem complicações", declarou a médica Dolores Castellanos, chefe do serviço Infância e Adolescência do hospital da Cruz Vermelha de Assunção, encarregada pelo ministério da Saúde paraguaio de acompanhar o caso.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no Paraguai, 650 meninas com idades entre os dez e os 14 anos já foram mães e 20 mil adolescentes (15-19 anos) engravidaram no ano passado.
nm