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Escolas têm de marcar faltas a professores grevistas

kokas

GF Ouro
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Instituto de Avaliação Educativa oferece pagamentos extra aos professores. E lembra escolas que têm de "agir em conformidade" com docentes em greve.
O Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) que coordena a aplicação do exame de inglês do 9.º ano feito pelo Cambridge enviou um documento às escolas a pedir aos diretores para "agir em conformidade" nos casos de professores que tenham faltado às sessões de formação. No mesmo ofício oferece pagamentos extra a quem realize mais de seis provas orais e para as deslocações.



Este alerta surge depois de a greve, convocada pela Fenprof, ter deixado mais de 5500 alunos sem exame escrito e estar a provocar uma remarcação sucessiva dos exames orais, cujo prazo termina a 22 de maio. Num ofício, cujo conteúdo foi divulgado ontem pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e que o DN confirmou junto de diretores, o IAVE pede às direções que voltem a convocar os professores selecionados para corrigir as provas de Cambridge e que ainda não terminaram o processo de acreditação. Referindo que "na ausência do docente às sessões para as quais foi regularmente convocado, a Direção deverá agir em conformidade".

Ora, "em conformidade" significa, segundo explicou o Ministério da Educação e Ciência (MEC), "a natural adoção dos procedimentos em vigor relativamente às situações de falta ao serviço". Ou seja, "temos de marcar falta ao professor que depois indica que estava de greve", disse o vice-presidente da Associação Nacional dos Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima. O diretor aponta, porém, que este aviso "é empurrar o odioso da questão para os diretores. Não resolve o problema e ainda acicata mais os professores e os sindicatos. Eticamente não me parece que esta seja a atitude mais correta". No entanto, faltar por greve não trará consequências.


dn


 
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