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GF Ouro
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Livro lançado esta quinta-feira revela alguns dos momentos de maior tensão da última campanha eleitoral de José Sócrates, em 2011, depois do pedido de resgate financeiro.
“Nos derradeiros dois dias na estrada, o socialista estava, de facto arrasado. Um médico deslocava-se ao final da tarde ao seu quarto de hotel, onde lhe administrava injeções para que aguentasse o comício noturno”.
Este é um excerto do livro ‘Cercados. Os dias fatais de José Sócrates’ que é lançado hoje, mas ao qual o jornal i teve acesso em primeira mão.
Escrito pelo jornalista Fernando Esteves, o livro é baseado em várias fontes, entre as quais antigos colaboradores de José Sócrates e até um “diário profissional de Judite de Sousa”, disponibilizado pela mesma.
No capítulo ‘Rumo à derrota’, o único a que o i teve acesso, pode ler-se que no final da campanha eleitoral de 2011, Sócrates “já raramente exibia as suas fúrias viscerais”, pois “estava rendido”.
E esta rendição era espelhada nas conversas que o então primeiro-ministro demissionário tinha para com os seus colaboradores.
“Um sintoma do nosso estado de espírito era o facto de nesse período termos falado muito sobre o discurso de derrota, embora também houvesse um de vitória”, contou um ex-colaborador ao autor do livro.
Outro antigo colaborador revelou que naquela época, Sócrates “raramente via televisão, mas era obcecado pelo relato que se fazia da sua atuação”.
No livro há ainda espaço para relatar alguns episódios de tensão entre José Sócrates e os jornalistas.
Escreve Fernando Esteves que no “diário profissional de Judite de Sousa, escrito em 2009, a jornalista fala mesmo em tentativa de condicionamento antes da entrevista onde Sócrates se referiu ao Jornal de Sexta, da TVI, como ‘jornal travestido’”. Recorde-se que o referido noticiário era apresentado por Manuela Moura Guedes.
Outro momento de tensão descrito no livro diz respeito a um “diálogo violentíssimo” entre Sócrates e José Rodrigues dos Santos, quando ficou determinado que seria o jornalista a conduzir o comentário semanal do ex-primeiro-ministro na RTP.
nm
“Nos derradeiros dois dias na estrada, o socialista estava, de facto arrasado. Um médico deslocava-se ao final da tarde ao seu quarto de hotel, onde lhe administrava injeções para que aguentasse o comício noturno”.
Este é um excerto do livro ‘Cercados. Os dias fatais de José Sócrates’ que é lançado hoje, mas ao qual o jornal i teve acesso em primeira mão.
Escrito pelo jornalista Fernando Esteves, o livro é baseado em várias fontes, entre as quais antigos colaboradores de José Sócrates e até um “diário profissional de Judite de Sousa”, disponibilizado pela mesma.
No capítulo ‘Rumo à derrota’, o único a que o i teve acesso, pode ler-se que no final da campanha eleitoral de 2011, Sócrates “já raramente exibia as suas fúrias viscerais”, pois “estava rendido”.
E esta rendição era espelhada nas conversas que o então primeiro-ministro demissionário tinha para com os seus colaboradores.
“Um sintoma do nosso estado de espírito era o facto de nesse período termos falado muito sobre o discurso de derrota, embora também houvesse um de vitória”, contou um ex-colaborador ao autor do livro.
Outro antigo colaborador revelou que naquela época, Sócrates “raramente via televisão, mas era obcecado pelo relato que se fazia da sua atuação”.
No livro há ainda espaço para relatar alguns episódios de tensão entre José Sócrates e os jornalistas.
Escreve Fernando Esteves que no “diário profissional de Judite de Sousa, escrito em 2009, a jornalista fala mesmo em tentativa de condicionamento antes da entrevista onde Sócrates se referiu ao Jornal de Sexta, da TVI, como ‘jornal travestido’”. Recorde-se que o referido noticiário era apresentado por Manuela Moura Guedes.
Outro momento de tensão descrito no livro diz respeito a um “diálogo violentíssimo” entre Sócrates e José Rodrigues dos Santos, quando ficou determinado que seria o jornalista a conduzir o comentário semanal do ex-primeiro-ministro na RTP.
nm