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GF Ouro
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O Governo japonês vai candidatar-se à construção de submarinos das Forças Armadas da Austrália, o que, a concretizar-se, constitui a primeira venda de material de defesa do Japão a outro país além dos EUA, informa a NHK.
A decisão foi tomada na segunda-feira durante a reunião do Conselho Nacional de Segurança, em que participaram o primeiro-ministro Shinzo Abe e os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, Gen Nakatani e Fumio Kishida.
Durante a reunião ficou acordada a participação do Japão no concurso, a que também concorrem a França e a Alemanha.
O Governo australiano tem mostrado interesse, desde o ano passado, na tecnologia dos submarinos nipónicos híbridos Soryu, como modelo para substituir os seus aparelhos na próxima década, colocando o Japão como favorito no processo de seleção.
No entanto, a tecnologia que permite aos Soryu permanecer mais tempo debaixo de água do que outros submarinos do mesmo tipo constituía, até há pouco tempo, um segredo militar de alto nível, o que fez com que o Governo japonês tardasse em apresentar o seu projeto.
Prevê-se que a Austrália anuncie o vencedor do concurso no final do ano.
Se o Japão for escolhido, este será o primeiro projeto de defesa em que o país transfere tecnologia militar a um parceiro estrangeiro, desde que no ano passado aprovou um novo regulamento para exportação de armas.
O regulamento anterior incluía três princípios, aprovados em 1967, que impediam o Japão de vender armamento a países sujeitos a embargo por resolução do Conselho de Segurança da ONU, a países do bloco comunista e àqueles implicados em conflitos internacionais.
Estes três princípios converteram os Estados Unidos no único verdadeiro parceiro do Japão no que toca a armamento durante quase 50 anos.
nm
A decisão foi tomada na segunda-feira durante a reunião do Conselho Nacional de Segurança, em que participaram o primeiro-ministro Shinzo Abe e os ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, Gen Nakatani e Fumio Kishida.
Durante a reunião ficou acordada a participação do Japão no concurso, a que também concorrem a França e a Alemanha.
O Governo australiano tem mostrado interesse, desde o ano passado, na tecnologia dos submarinos nipónicos híbridos Soryu, como modelo para substituir os seus aparelhos na próxima década, colocando o Japão como favorito no processo de seleção.
No entanto, a tecnologia que permite aos Soryu permanecer mais tempo debaixo de água do que outros submarinos do mesmo tipo constituía, até há pouco tempo, um segredo militar de alto nível, o que fez com que o Governo japonês tardasse em apresentar o seu projeto.
Prevê-se que a Austrália anuncie o vencedor do concurso no final do ano.
Se o Japão for escolhido, este será o primeiro projeto de defesa em que o país transfere tecnologia militar a um parceiro estrangeiro, desde que no ano passado aprovou um novo regulamento para exportação de armas.
O regulamento anterior incluía três princípios, aprovados em 1967, que impediam o Japão de vender armamento a países sujeitos a embargo por resolução do Conselho de Segurança da ONU, a países do bloco comunista e àqueles implicados em conflitos internacionais.
Estes três princípios converteram os Estados Unidos no único verdadeiro parceiro do Japão no que toca a armamento durante quase 50 anos.
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