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Seguranças de aeroporto acusados de tráfico ilegal de pessoas

kokas

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Elementos da equipa de segurança do aeroporto internacional de Viena foram acusados de terem colocado passageiros ilegais a bordo de aviões que tinham como destino os Estados Unidos e o Reino Unido, divulgou hoje o Ministério Público austríaco.

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Pelo menos 11 pessoas foram transportadas através deste esquema, segundo o diário austríaco Kurier, que explicou que estas pessoas não passavam pelo controlo da polícia de fronteiras.
Posteriormente, os elementos envolvidos no esquema forneciam aos passageiros ilegais cartões de embarque verdadeiros, indicou o jornal, citando informações parcialmente confirmadas por fontes judiciais.

Dois elementos da equipa de segurança do aeroporto da capital austríaca, oriundos do Sri Lanka, foram colocados em prisão preventiva, referiu, em declarações à agência francesa AFP, um porta-voz do Ministério Público, Friederich Kohl, que acrescentou que "no total, 13 pessoas são visadas no processo".
Os elementos, que trabalhavam como subcontratados da companhia aérea austríaca Austrian Airlines, compravam os bilhetes de avião através de amigos, que eram posteriormente trocados por cartões de embarque. Os passageiros ilegais entravam na zona de embarque através de uma porta de serviço, utilizada apenas por funcionários.
Os controlos de identidade na zona de embarque não são constantes no aeroporto de Viena-Schwechat e, quando são realizados, são frequentemente atribuídos a agências privadas de segurança.
Segundo uma fonte próxima da investigação, citada pelo diário Kurier, este esquema de tráfico ilegal de pessoas implicava a existência de cúmplices nos aeroportos de destino, neste caso nos Estados Unidos e no Reino Unido.
A maioria dos passageiros ilegais era proveniente do Sri Lanka. Estas pessoas viajavam especificamente para Viena para tentar a sua sorte e conseguir entrar a bordo destes aviões.
Os dois agentes cobravam entre sete e nove mil euros por clandestino, segundo os primeiros elementos da investigação, que foi aberta em fevereiro.
A companhia aérea Austrian Airlines rejeitou qualquer responsabilidade neste processo, afirmando que estas irregularidades devem ser atribuídas aos elementos subcontratados.


nm
 
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