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Ana Saltão "incrédula" ao ouvir a Relação condená-la a 17 anos de prisão

kokas

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Set 27, 2006
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Inspetora da Polícia Judiciária tinha sido absolvida do homicídio da avó do marido. Agora, com as mesmas provas, foi condenada a pena de prisão.
"Incrédula, quase não acreditava." Foi assim que Ana Saltão, inspetora da Polícia Judiciária (PJ), recebeu ontem pela sua advogada a notícia de que o Tribunal da Relação de Coimbra decidiu condená-la a 17 anos de prisão, considerando que foi a autora do homicídio de Filomena Gonçalves, avó do seu marido, em 2012.
A inspetora, que está ao serviço depois de ter sido absolvida no ano passado num julgamento com jurados, irá permanecer em liberdade pois a sua defesa já anunciou que irá recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça.
A advogada Mónica Quintela disse ao DN que a decisão é "surpreendente, nem nos piores pesadelos se imaginaria", e que ainda necessita de ler as mais de 200 páginas do acórdão que teve como relatora a desembargadora Olga Maurício para avaliar a decisão.
Ana Saltão foi considerada culpada de um crime de homicídio qualificado, aplicando a Relação uma pena de 16 anos de cadeia, e de um crime de peculato (relativo ao furto de uma arma Glock na PJ, que a investigação policial e do Ministério Público alegam ter sido usada no crime), que valeu uma pena de quatro anos de prisão. Em cúmulo jurídico, o TRC decidiu aplicar a pena de 17 anos de prisão. Foi ainda decidida a medida de afastamento imediato das funções na PJ, que só se efetivará se o Supremo confirmar a decisão.


dn


 
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