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GF Ouro
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O operador francês de telecomunicações Orange anunciou hoje a sua saída a prazo de Israel, confirmando polémica e acusações de cedência a pressões pró-palestinianas.
A empresa, controlada parcialmente pelo Estado francês, assegurou, em comunicado, que a sua decisão de terminar "a prazo" a sua relação com o operador israelita Partner não tinha qualquer motivação política. Pelo contrário, adiantou, resulta da sua vontade de controlar totalmente a marca.
A Orange estipulou que vai respeitar "estritamente os acordos existentes". A sua ligação à Partner é feita através de um contrato, que deveria expirar em 2025.
Se o operador francês quer terminar com a utilização da sua marca em Israel, onde não está presente como operador de telecomunicações, isso não significa que saia do país, sublinhou Pierre Louette, diretor-geral adjunto do grupo.
Mas depois das afirmações feitas na quarta-feira, no Cairo, pelo presidente executivo da Orange, Stéphane Richard, não há dúvidas de que a Orange procura dissociar-se da Partner por razões políticas.
A Partner utiliza o nome e a imagem da Orange. Fornece serviços em Israel, mas também nas colónias nos territórios palestinianos ocupados, na Cisjordânia e Jerusalém Oriental, que são consideradas ilegais pela comunidade internacional.
dn