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António Costa aprova programa e exibe unidade interna

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Set 27, 2006
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Fundador do PSD foi à convenção do PS declarar apoio a Costa. Este chamou um dos principais apoiantes de Seguro.
Francisco Assis - um dos principais rostos ligados à derrota de António José Seguro no PS - retomará hoje a primeira linha da intervenção no partido, discursando, a convite de António Costa, na convenção em Lisboa em que o PS aprovará o seu programa eleitoral.



Com esta intervenção, o líder do PS pretende passar uma mensagem de unidade no partido, mas também está prevista a participação de um histórico do partido localizado no extremo oposto da visão "centrista" de Assis, Manuel Alegre.

Da ideia de unidade interna fez também parte, ontem, na abertura da convenção, Maria do Rosário Gama, militante do PS e líder de uma associação de aposentados e reformados, que tem criticado bastante a proposta socialista de baixar a TSU (taxa social única), contribuição para a Segurança Social das empresas e dos trabalhadores.
A convenção iniciou-se ontem com vários discursos. António Costa reafirmou que o PS rejeita a ideia, retomada pela coligação PSD-CDS, de um travão constitucional à dívida pública. Recordando que nesta legislatura a dívida pública aumentou de 97% para 130% do PIB, o líder do PS disse que "o problema não está na Constituição". Puxou, por outro lado, dos seus galões enquanto ex-presidente da Câmara de Lisboa: "Não precisei de nenhuma norma na Constituição para reduzir a dívida na câmara em 40%." "Não, não é preciso mudar de Constituição, é preciso mudar de vida, mudar de política", reforçou o líder socialista.
António Costa procurou associar à ideia de estabilidade política nos últimos quatro anos a ideia de instabilidade na vida dos portugueses. "Por trás deste fracasso não estão só números, estão histórias de vida. Estes quatro anos foram anos de sobressalto quotidiano nas famílias", afirmou. Prosseguindo: "Continuar esta estabilidade é continuar a instabilidade na vida dos portugueses. O final feliz acontecerá quando mudarmos de governo." Além do mais, a coligação de direita está esgotada e não encontra novas soluções. Vão a correr a uma casa de penhores levantar as promessas em dívida mas não merecem confiança para isso, para promessas em segunda mão."
A noite socialista no Coliseu dos Recreios foi marcada, no essencial, por dois discursos: um do ex-militante do PSD António Capucho e outro do economista Mário Centeno, o economista independente, quadro do Banco de Portugal, que coordenou para o PS um plano macroeconómico com propostas para os próximos quatro anos.
Capucho conseguiu levantar a audiência - foi, aliás, o único a conseguir isso - prometendo que votará PS nas próximas eleições legislativas. Depois de ter recordado que há três anos entrou "em rota de colisão frontal" com o partido que ajudou a fundar "ao lado de Francisco Sá Carneiro", acusou o governo de ter incumprido o seu programa, criando um cenário de "devastação social".
Depois afirmou ter tido "oportunidade de analisar o programa do PS", considerando as suas propostas "globalmente positivas" e "credíveis" e por isso "merecedoras" do seu apoio.
Já Mário Centeno afirmou ter sido "um desafio único" fazer um programa económico de forma "transparente e auditável". Acusando a maioria PSD-CDS de ter gerido a economia "com base no medo e na culpa", sublinhou uma das suas consequências: "Perdemos 253 mil jovens nos últimos quatro anos."
"Conseguirão 41% dos trabalhadores portugueses viver acima das suas possibilidades recebendo menos de 6800 euros por mês?", perguntou.


dn
 
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