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GF Ouro
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Líder da oposição pode ter um bom resultado nas eleições de novembro. Aproximação birmanesa aos EUA preocupa Pequim.
A dirigente histórica da oposição birmanesa, Aung San Suu Kyi, chegou ontem à China naquela que é a sua primeira visita a este país e onde manterá contactos com os principais dirigentes, entre os quais o presidente Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang.
A visita, que se prolonga até domingo, sucede a cerca de seis meses de eleições legislativas na Birmânia, em que se antecipa um bom resultado para a Liga Nacional para a Democracia (LND), o partido de Suu Kyi, na primeira votação verdadeiramente livre em 25 anos naquele país. A presença em Pequim da oposicionista birmanesa e Nobel da Paz, em 1991, decorre num momento em que as relações China-Birmânia conhecem alguma tensão por dois motivos. O primeiro resulta de, em março, obuses disparados pelo exército birmanês terem caído em solo chinês, matando cinco pessoas na província de Yunnan. Os disparos foram efetuados em confrontos com separatistas de etnia chinesa que advogam a independência para a região contígua à fronteira entre os dois países.
dn