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GF Ouro
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Aposta em solução política levou equipa técnica do FMI a regressar a Washington. Atenas recusa cedência no superávit primário.
O presidente do Conselho Europeu avisou ontem o primeiro ministro grego que não há mais tempo para "jogar" e é altura de apresentar "decisões". "O governo grego tem de ser, creio, um pouco mais realista", disse Donald Tusk, desafiando Alexis Tsipras a ver as coisas como elas são".
"Não há mais espaço nem tempo para jogar. Receio que nos próximos dias alguém lhes diga que o jogo acabou. É por isso que penso que o próximo Eurogrupo será decisivo, porque não há mais tempo. Estou certo disso", avisou o polaco. Atenas tem menos de três semanas até expirar o prazo do atual resgate, e dos 7,2 mil milhões de euros que restam do seu empréstimo.
Uma data chave para um entendimento é a reunião da próxima quinta-feira do Eurogrupo. Na passada quarta-feira, o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmou que é possível que saia um acordo dessa reunião. O FMI anunciou ontem que a sua diretora-geral, Christine Lagarde, estará na reunião.
Ontem, Tsipras voltou a encontrar-se com o presidente da Comissão Europeia. E as conclusões não variaram em muito das dos encontros que o grego manteve no dia anterior - primeiro com o presidente do Conselho Europeu, depois com Jean-Claude Juncker e, mais tarde, com a chanceler alemã e o presidente francês. "Conversas construtivas" é a expressão mais utilizada.
dn