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Renzi fala em provocação da UE. Itália pede campos para refugiados na Líbia

kokas

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Set 27, 2006
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Desde janeiro chegaram à costa italiana 57 mil migrantes. Primeiro-ministro pede apoio e ameaça "abrir ferida" na Europa.
Confrontado com as vagas diárias de migrantes que chegam à costa italiana, Matteo Renzi não tem dúvidas: "A resposta europeia é insuficiente." Em entrevista ao Corriere della Sera, o primeiro-ministro italiano afirmou ainda que "distribuir apenas 24 mil pessoas [pelos restantes 27 Estados membros da UE] é quase uma provocação". E se o Conselho Europeu não escolher "a solidariedade", Roma tem já em mente um "plano B" que abriria "uma ferida" na Europa.



Renzi recusou dar mais pormenores sobre esse alegado plano B, mas o seu ministro do Interior foi mais esclarecedor. Na Sky TG24, Angelino Alfano avançou que, na reunião com os homólogos europeus, amanhã, vai pedir "uma distribuição mais justa dos migrantes, a criação de campos na Líbia e uma política séria de repatriamento" dos refugiados económicos. "Não posso revelar o nosso plano B", admitiu o ministro, "mas se a Europa não se mostrar solidária, vai ter de lidar com uma Itália diferente. Não vamos aceitar uma Europa egoísta", garantiu. A criação de campos de refugiados na Líbia exigiria primeiro que as várias forças políticas do país chegassem a um acordo. Ou teria de passar por uma resolução das Nações Unidas.

Ao Corriere della Sera, Renzi recordou que a Europa tem "responsabilidades" em relação à Líbia, uma vez que tem "dado pouca atenção" ao país depois desde a intervenção militar de 2011 que levou à queda do regime de Kadhafi.


dn

 
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