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Uma chama-se Hung, a outra é Tsai. Taiwan vai decidir qual delas será presidente

kokas

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Tsai Ing-wen, uma advogada de 58 anos, e candidata do DPP derrotada em 2012, surge agora como a favorita nas presidenciais
Aposta dos grandes partidos garante a estreia de uma mulher como líder da ilha. Porém, à China não é indiferente quem.
"Duas mulheres vão disputar o cargo máximo do figurino político da ilha, numa prova da maturidade da democracia local. Um cenário impensável na China ou no Japão. A candidata do KMT, Hung Hsiu-chu, é carismática e poderá convencer o eleitorado que a manutenção do statu quo - nem declaração de independência nem integração na China - é a melhor solução para o futuro próximo dos 23 milhões de taiwaneses. Tem contra ela o facto de não ter sido primeira escolha; nenhuma das figuras de proa do partido quis avançar para o desafio presidencial, temendo pesada derrota", afirma Luís Cunha, do Instituto do Oriente.



Contra Hung, de 66 anos e apelidada de "pequena malagueta" pela baixa estatura mas grande garra, apresenta-se Tsai Ing-wen, oito anos mais nova e favorita a vencer em 2016. Ainda na leitura de Luís Cunha, autor de China - Cooperação e Conflito na Questão de Taiwan, "a candidata do partido pró-independência (DPP), tentará não repetir os erros do anterior presidente de Taiwan Chen Shui-bian (2000-2008) do seu partido. Chen ameaçou declarar a independência, deixando Pequim e Washington à beira de um ataque de nervos. Tsai terá de tranquilizá-las quanto ao seu programa, assegurando que não desestabilizará as relações no estreito de Taiwan".

A Hung falta a confirmação oficial pelo KMT, que ocorrerá em início de julho, mas é dado como certo o duelo com Tsai, que há meses prepara o segundo assalto à presidência e se sente reforçada depois da derrota do partido governamental nas eleições locais do ano passado.
O KMT, herdeiro dos nacionalistas que perderam a guerra civil chinesa de 1946-1949 e se refugiaram em Taiwan, conseguiu nos últimos anos uma melhoria substancial das relações entre Taipé e Pequim, com a abertura de ligações aéreas e troca de investimentos. Porém, a população acusa o presidente Ma Ying-jeou de ter cedido demasiado em troca de escassa compensação, pois a aproximação pouco beneficiou a ilha, a 25.ª potência económica, base de marcas como Acer e Asus.


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