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O grupo autodominado Estado Islâmico (EI) é acusado de crimes contra a humanidade e "adquiriu uma reputação sinistra"
O OSDH informou que as execuções ocorreram no domingo e na segunda-feira passados e que as mulheres foram condenadas à morte, juntamente com os seus maridos.
O grupo terrorista Estado Islâmico decapitou, pela primeira vez, duas mulheres na Síria acusadas de "feitiçaria", afirmou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
"O autoproclamado grupo Estado Islâmico executou duas mulheres, decapitando-as, na província de Deir Ezzor, e esta é a primeira vez que o OSDH documentou mulheres a serem assassinadas desta forma pelo grupo", afirmou o chefe do Observatório, Rami Abdel Rahman.
O OSDH informou que as execuções ocorreram no domingo e na segunda-feira passados e que as mulheres foram condenadas à morte, juntamente com os seus maridos, acusadas de "feitiçaria e magia".
Segundo a agência noticiosa francesa AFP, o grupo autodominado Estado Islâmico (EI) é acusado de crimes contra a humanidade e "adquiriu uma reputação sinistra", com as decapitações de homens, execuções massivas, apedrejamento de mulheres suspeitas de cometerem adultério e "mortes atrozes" infligidas aos homossexuais.
No entanto, esta é a primeira vez que o OSDH teve conhecimento da execução de mulheres por decapitação.
dn