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GF Ouro
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Num documento de defesa, Luis Bárcenas implica todos os ex-presidentes do partido. PP acusa-o de fugir das responsabilidades.
O ex-tesoureiro do PP, Luis Bárcenas, afirma que o financiamento ilegal do partido existe desde 1982 e implica todos os seus presidentes na contabilidade paralela que está a ser investigada pela Audiência Nacional. Em causa está não só o atual primeiro-ministro, Mariano Rajoy, mas também o ex-chefe de governo, José María Aznar, e os antigos líderes Manuel Fraga e António Hernández Mancha. Bárcenas escreve num texto de defesa, entregue pelos advogados ao tribunal, que existe "um sistema perfeitamente institucionalizado" de contabilidade paralela em que, "como em qualquer pirâmide hierárquica, as instruções vinham de cima para baixo".
No seu caso, como tesoureiro do PP entre 2008 e 2009, Bárcenas diz que "sempre reportou às duas pessoas das quais dependia hierarquicamente: o senhor Rajoy e a senhora Cospedal [María Dolores de Cospedal é secretária-geral do PP desde 2008]". E defende a sua inocência porque "os órgãos de direção e gestão" do partido conheciam a origem e o destino dos montantes recebidos em conceito de doações.
dn