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Câmara avisa que água pode aumentar "até 40%" no Porto por culpa do Governo

kokas

GF Ouro
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Rui Moreira vai "aproveitar o envio da fatura da água" para avisar os munícipes sobre "o enorme aumento do preço que a água sofrerá no município".

A Câmara do Porto anunciou esta quarta-feira que vai alertar os munícipes para o "enorme aumento do preço que a água" no concelho, "até 40%", fruto da fusão no setor decidida pelo Governo e contestada judicialmente por várias autarquias.






"O Governo impôs, à força, a fusão das empresas que vendem água aos municípios, extinguindo a Águas de Douro e Paiva [AdDP], de que é acionista o município do Porto. Este processo terá como consequência, a curto prazo, um enorme aumento do preço da água ao consumidor, que poderá atingir os 40%", avisa o presidente da autarquia, Rui Moreira, na carta que vai enviar aos portuenses.


A informação da Câmara do Porto, divulgada num comunicado à imprensa, surge depois de, na terça-feira,o Grupo Águas de Portugal (AdP) ter finalizado a reorganização territorial das suas operações de abastecimento de água e saneamento, agregando 19 empresas e iniciando a atividade de três novas empresas regionais, nomeadamente a Águas do Norte, cuja criação levou à extinção da AdDP.
No comunicado, a autarquia explica que Moreira vai "aproveitar o envio da fatura da água" para avisar os munícipes sobre "o enorme aumento do preço que a água sofrerá no município, caso o Governo concretize o processo de fusão das águas em curso".
De acordo com o autarca, "o novo sistema, em lugar de criar poupança, implicará, em cinco anos, o desperdício de 13,5 milhões de euros".

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Feraida

GF Ouro
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Cisão da Águas do Norte permite a Vila Real tornar-se sede de facto

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João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente | Foto: ANTÓNIO COTRIM/LUSA

O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, disse este sábado que o processo de cisão da empresa Águas do Norte vai permitir que Vila Real passe a ser a sede de facto da companhia.

Questionado pela Lusa depois de uma caminhada entre Árvore e Mindelo, pela reserva ornitológica no concelho de Vila do Conde que Matos Fernandes elogiou, o ministro declarou que "Vila Real vai ser mesmo a sede das Águas do Norte, porque Vila Real era uma sede de papel das Águas do Norte e vai passar de facto a sê-lo cumprindo-se um propósito básico de quando estes sistemas foram lançados que é o de eles contribuírem para o desenvolvimento das regiões".

Na sexta-feira, a Câmara Municipal do Porto anunciou que iria dar parecer favorável à reactivação da Águas do Douro e Paiva para os municípios do Grande Porto, algo que deverá acontecer a 01 de Janeiro, apesar de câmaras como a de Mirandela já se terem pronunciado contra a cisão da Águas do Norte, que, em 2015, fundiu as empresas Águas do Douro e Paiva, Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, Simdouro -- Saneamento do Grande Porto e Águas do Noroeste.

"Haver contestação quer dizer que alguém fez uma pergunta. Haver uma assembleia-geral da empresa prevista para o dia 07 de Novembro é sinal de que se está a cumprir o Código das Sociedades Comerciais. Perguntar às autarquias, mais do que perguntar, fazer com que as autarquias que vão constituir um novo sistema o levem a assembleia municipal é uma coisa que não posso comparar com o anterior governo porque não fez nada disto", afirmou o governante.

Matos Fernandes realçou que "estas questões se resolvem com consenso e não se resolvem nos tribunais", o que significa que, tendo o Governo anunciado que assim iria proceder "palavra dada, palavra honrada".

O ministro reconheceu que "há aqui um défice financeiro nos sistemas de territórios de baixa densidade", que é compensado através das receitas do Fundo Ambiental e "da solidariedade dos sistemas, como sejam os das Águas do Douro e Paiva, (...) que irão pagar uma tarifa acima daquela que lhe podia ser exigida, mas de uma forma absolutamente transparente".

Enquanto Mirandela anunciou opor-se à cisão da Águas do Norte, também este mês, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho revelou ter dado parecer favorável.

Entre os fundamentos que sustentam a posição negativa, o presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, apontou à Lusa, no começo de Outubro, a falta de um estudo de viabilidade que sustente o desmembramento da fusão realizada há pouco mais de um ano, os restantes sistemas não poderem sair como o Grande Porto e o aumento das taxas nas zonas de baixa densidade populacional.

"Para lá de desvirtuar o princípio de solidariedade que presidiu à constituição da empresa, este processo põe em causa a futura estabilidade tarifária e como tal a sustentabilidade dos sistemas em baixa e consequentemente a própria Águas do Norte remanescente", argumenta a Câmara de Mirandela.

Fonte

Obs: Deixo aqui um vídeo ( que encontrei no Youtube) a propósito da privatização da água:[video=youtube_share;0p07yFniOMY]https://youtu.be/0p07yFniOMY[/video]
 
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