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Suspeito jihadista detido em Lisboa acusado de terrorismo

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Suspeito foi detido no aeroporto de Lisboa

Holandês de origem angolana foi apanhado há um ano com uma faca na pista do aeroporto. Fez testes psiquiátricos, mas foi considerado imputável para responder por todos os crimes.
Apoio e adesão a organização terrorista e terrorismo internacional, atentado à segurança de aeronave, detenção de arma e introdução em local vedado ao público. São os quatro crimes que constam da acusação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DCIAP) contra Guima Her Calunga, o angolano de nacionalidade holandesa que há um ano foi detido na pista do aeroporto junto a um avião da companhia aéreia angolana TAAG, minutos antes de levantar voo para Angola.




A Unidade Nacional de Contraterrorismo (UNCT) da PJ consultou, logo na altura, as autoridades holandesas e confirmou que Calunga fazia parte de uma lista de suspeitos que tinham estado na Síria, em campos de treino jihadistas. O juiz Carlos Alexandre não teve dúvida em apoiar o pedido do DCIAP para colocar de prisão preventiva este suspeito jihadista, o primeiro a ser apanhado em território nacional.
No último ano, os procuradores do DCIAP João Melo e Vítor Magalhães conduziram a investigação e concluíram que os factos apurados permitiam acusar Guima Her Calunga daqueles crimes. Os magistrados enquadraram Calunga no perfil de "lobo solitário", idêntico ao dos protagonistas de atentados recentes na europa.
Estes procuradores são quem lidera no Ministério Público as investigações de terrorismo. Foi esta equipa que investigou, levou a julgamento e conseguiu a condenação dos dois etarras em Portugal, um processo que contou também com a UNCT.
Durante este ano, os investigadores chegaram a recear que o processo pudesse todo cair por terra, pois o holandês começou a evidenciar sinais de perturbações mentais. Teve acompanhamento psicológico e foi sujeito a perícias psiquiátricas. Conforme o DN noticiou na altura, em outubro de 2014, quatro meses depois de estar preso no estabelecimento de alta segurança de Monsanto, Calunga chegou a fazer greve de fome alegando não perceber porque tinha sido detido. No entanto, ao que o DN apurou junto a fonte da investigação os resultados dos exames não confirmaram esses indícios e foi considerado imputável.



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