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"Estes países só caíram em crise porque não se souberam governar"

kokas

GF Ouro
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O professor catedrático garante que a palavra austeridade não está a ser usada corretamente e atira culpas do estado de alguns países da Europa para os governantes.
naom_510684fa32bc5.jpg

João César das Neves, professor universitário, escreveu no Diário de Notícias sobre os “Equívocos de uma palavra”, uma palavra que passou a fazer parte de um dia a dia europeu – austeridade.





O economista acredita que “além de cegueira ideológica e aproveitamentos oportunistas, muitos dos mal-entendidos nascem da utilização inconsiderada da equívoca “austeridade”, já que “distorções e variantes permitem usar o mesmo termo para significar aspetos contraditórios, alimentando confusão e polémica”.
O professor relembra que os tempos de facilidade, apesar de longos, eram “ilusórios, alimentados com dinheiro alheio”, assim mesmo que “todo o esbanjamento anterior fosse esquecido e as dívidas perdoadas (…) era preciso descer as despesas ao nível das receitas”.
César das Neves explicou que acabar com o défice primário não resolve o problema principal, “só estanca a sangria”. “Portugal, Grécia e outros andaram na euforia até ao último momento, só parando o despesismo quando os mercados de crédito fecharam”.
“É bom lembrar um pequeno detalhe que nunca aparece nas discussões: estes países só caíram em crise porque não se souberam governar. Ou seja, os seus líderes foram capturados por interesses, próprios ou alheios, concedendo benesses acima daquilo que o país podia pagar. É isso o défice”, explica.
Assim, o economista frisa ainda que “os cidadãos deviam ser os primeiros a apoiar tal austeridade, porque são eles que, no fim, pagam as despesas excessivas e seus juros”.
“A austeridade é hoje uma palavra mágica, que parece controlar vidas e decidir discussões. Dada a quantidade de confusões que suscita, seria melhor um uso mais austero da palavra austeridade”, concluiu o professor.


nm
 

DX2

GF Ouro
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joão césar das neves disse:
o professor catedrático garante que a palavra austeridade não está a ser usada corretamente e atira culpas do estado de alguns países da europa para os governantes.
naom_510684fa32bc5.jpg

joão césar das neves, professor universitário, escreveu no diário de notícias sobre os “equívocos de uma palavra”, uma palavra que passou a fazer parte de um dia a dia europeu – austeridade.





O economista acredita que “além de cegueira ideológica e aproveitamentos oportunistas, muitos dos mal-entendidos nascem da utilização inconsiderada da equívoca “austeridade”, já que “distorções e variantes permitem usar o mesmo termo para significar aspetos contraditórios, alimentando confusão e polémica”.
O professor relembra que os tempos de facilidade, apesar de longos, eram “ilusórios, alimentados com dinheiro alheio”, assim mesmo que “todo o esbanjamento anterior fosse esquecido e as dívidas perdoadas (…) era preciso descer as despesas ao nível das receitas”.
César das neves explicou que acabar com o défice primário não resolve o problema principal, “só estanca a sangria”. “portugal, grécia e outros andaram na euforia até ao último momento, só parando o despesismo quando os mercados de crédito fecharam”.
“É bom lembrar um pequeno detalhe que nunca aparece nas discussões: Estes países só caíram em crise porque não se souberam governar. Ou seja, os seus líderes foram capturados por interesses, próprios ou alheios, concedendo benesses acima daquilo que o país podia pagar. É isso o défice”, explica.
Assim, o economista frisa ainda que “os cidadãos deviam ser os primeiros a apoiar tal austeridade, porque são eles que, no fim, pagam as despesas excessivas e seus juros”.
“a austeridade é hoje uma palavra mágica, que parece controlar vidas e decidir discussões. Dada a quantidade de confusões que suscita, seria melhor um uso mais austero da palavra austeridade”, concluiu o professor.
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mlcalves

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O professor catedrático garante que a palavra austeridade não está a ser usada corretamente e atira culpas do estado de alguns países da Europa para os governantes.
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João César das Neves, professor universitário, escreveu no Diário de Notícias sobre os “Equívocos de uma palavra”, uma palavra que passou a fazer parte de um dia a dia europeu – austeridade.





O economista acredita que “além de cegueira ideológica e aproveitamentos oportunistas, muitos dos mal-entendidos nascem da utilização inconsiderada da equívoca “austeridade”, já que “distorções e variantes permitem usar o mesmo termo para significar aspetos contraditórios, alimentando confusão e polémica”.
O professor relembra que os tempos de facilidade, apesar de longos, eram “ilusórios, alimentados com dinheiro alheio”, assim mesmo que “todo o esbanjamento anterior fosse esquecido e as dívidas perdoadas (…) era preciso descer as despesas ao nível das receitas”.
César das Neves explicou que acabar com o défice primário não resolve o problema principal, “só estanca a sangria”. “Portugal, Grécia e outros andaram na euforia até ao último momento, só parando o despesismo quando os mercados de crédito fecharam”.
“É bom lembrar um pequeno detalhe que nunca aparece nas discussões: estes países só caíram em crise porque não se souberam governar. Ou seja, os seus líderes foram capturados por interesses, próprios ou alheios, concedendo benesses acima daquilo que o país podia pagar. É isso o défice”, explica.
Assim, o economista frisa ainda que “os cidadãos deviam ser os primeiros a apoiar tal austeridade, porque são eles que, no fim, pagam as despesas excessivas e seus juros”.
“A austeridade é hoje uma palavra mágica, que parece controlar vidas e decidir discussões. Dada a quantidade de confusões que suscita, seria melhor um uso mais austero da palavra austeridade”, concluiu o professor.


nm
Concordo a 100%..
 
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