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Quadros da Bial suspeitos de corromper médicos

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Luís Portela, presidente não executivo da Bial, está surpreendido

Ex-diretor da empresa relatou ao Ministério Público eventuais esquemas de aliciamento. PJ efetuou buscas no laboratório.
Depois de médicos, farmacêuticos e delegados de informação médica, a Polícia Judiciária (PJ) entrou, pela primeira vez, num laboratório, no âmbito das investigações a burlas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Na operação de ontem estão em causa suspeitas de corrupção ativa e passiva, burla ao SNS e falsificação de documentos que podem envolver altos quadros do grupo presidido por Luís Portela, os quais terão sido denunciados por um ex-diretor da Bial. Porém, em comunicado enviado ontem, o gabinete da Procuradoria-Geral da República (PGR) rejeita que a Bial tenha sido constituída arguida.




Depois de médicos, farmacêuticos e delegados de informação médica, a Polícia Judiciária (PJ) entrou, pela primeira vez, num laboratório, no âmbito das investigações a burlas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Na operação de ontem estão em causa suspeitas de corrupção ativa e passiva, burla ao SNS e falsificação de documentos que podem envolver altos quadros do grupo presidido por Luís Portela, os quais terão sido denunciados por um ex-diretor da Bial. Porém, em comunicado enviado ontem, o gabinete da Procuradoria-Geral da República (PGR) rejeita que a Bial tenha sido constituída arguida.
No total foram feitas 24 buscas pela PJ em vários pontos do país e foram constituídos 17 arguidos (16 pessoas singulares e uma coletiva). Em causa estão pagamentos efetuados a título de estudos científicos mas que se reportariam à prescrição de medicamentos. As buscas foram feitas na sede da farmacêutica, na Trofa, e nas delegações em Lisboa e Coimbra. Na lista dos suspeitos estão ainda médicos e delegados de propaganda médica.
Foi há dois anos que Rui Peixoto, então chefe de vendas da zona norte da Medibial, foi constituído arguido e acusado num dos vários processos por burla ao SNS, que correm no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). Quando foi interrogado pelo juiz Carlos Alexandre, aquele antigo quadro disse que o grupo Bial terá pago muitos milhares de euros a médicos, através de cartões de compras ou participações em "pseudo-estudos de mercado", para prescreverem medicamentos comparticipados pelo Estado. A Polícia Judiciária acabaria por descobrir no computador de Rui Peixoto uma lista com 447 médicos, eventualmente envolvidos no esquema.
"Ficámos surpreendidos com esta ação, embora já tenhamos vivido situações deste tipo no passado", referiu, ontem ao DN, o presidente não executivo da Bial, Luís Portela. Desconhecendo os motivos das buscas, acrescentou apenas que têm "estado a colaborar com a PJ em tudo o que o que é necessário". Por sua vez, fonte da empresa declarou à Lusa: "Estranhando o sentido desta diligência, a Bial está, como sempre esteve, totalmente disponível para colaborar com as autoridades."



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