• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Marco Ferreira diz que levou ‘um cartão vermelho por não pactuar com injustiças’

florindo

Administrator
Team GForum
Entrou
Out 11, 2006
Mensagens
38,987
Gostos Recebidos
347
474130.jpg


Marco Ferreira diz que levou ‘um cartão vermelho por não pactuar com injustiças’

"Saio para poder ganhar a minha liberdade de expressão e acabar com as pessoas que destruíram e continuam a destruir anos e anos de conquistas que a arbitragem portuguesa alcançou"

O árbitro internacional madeirense Marco Ferreira anunciou hoje, através das redes sociais, o final da sua carreira como árbitro de futebol.

Numa época que ficou marcada pelo último lugar da classificação e consequente despromoção à segunda categoria, embora tenha sido nomeado para arbitrar a final da Taça de Portugal, Marco Ferreira decidiu-se pelo termo da carreira.

Numa mensagem longa, o árbitro madeirense dirigiu críticas ao "sistema", considerando "ter levado um cartão vermelho por ter carácter, por ser sério e por não pactuar com injustiças".

Na mensagem difundida, Marco Ferreira agradeceu o apoio recebido, realçando que "foram muitos os amigos que quiseram deixar uma palavra de amizade", sublinhando ter "dedicado 20 anos a esta nobre causa, sendo nove deles no futebol profissional". Marco Ferreira frisou ainda que não se arrepende de nada, nem de nenhuma palavra que disse contra o "sistema enraizado".

Explicou ainda o porquê de sair agora: "Saio para poder ganhar a minha liberdade de expressão e acabar com as pessoas que destruíram e continuam a destruir anos e anos de conquistas que a arbitragem portuguesa alcançou."

O árbitro, que ainda na temporada 2013/2014 foi o segundo melhor árbitro português, logo atrás de Pedro Proença, ressalva, por fim, que "todos se queixam, mas infelizmente só o fazem no silêncio".

Fonte: Lusa/SOL
 
Topo