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GF Ouro
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Os portugueses radicados na Venezuela estão preocupados com a falta de bens de consumo e a insegurança, mas pretendem continuar a viver e a trabalhar naquele país, disse hoje o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
"Encontrei da parte da comunidade, pelo menos dos elementos com quem contatei, uma vontade muito grande de continuarem a contribuir, com o seu trabalho, para o desenvolvimento da Venezuela", disse.
José Cesário falava à agência Lusa no âmbito de uma visita de três dias à Venezuela, onde manteve contatos com a comunidade portuguesa residente em Caracas, Maracay e Valência.
"Os portugueses que aqui estão têm esse objetivo. São pessoas que têm os seus negócios, as suas atividades e o seu objetivo é, naturalmente, melhorarem as suas vidas e contribuírem para o desenvolvimento coletivo", sublinhou.
Entre as preocupações que a comunidade lhe transmitiu estão a "falta de alguns produtos essenciais, algumas matérias-primas e, evidentemente, as questões da segurança que são correntes, que já duram há muitos anos, mas que continuam a preocupar duma forma muito clara, muito significativa, este conjunto que de portugueses que aqui estão e que são realmente umas centenas de milhares".
"Suscitaram (também) a questão da dificuldade em arranjar divisas para poderem adquirir produtos e duma forma um bocadinho mais veemente, as dificuldades das ligações aéreas. Evidentemente que tive de explicar às pessoas aquilo que já tinha dito no passado mas que agora é muito mais evidente, que o Governo não determina o que é que a TAP faz ou deixa de fazer", disse José Cesário.
dn