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O ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schäuble, confirmou, numa carta enviada ao parlamento alemão, que o Fundo Monetário Internacional não vai fazer parte do primeiro pagamento do terceiro resgate à Grécia, que deverá ser pago a meio de agosto.
Na mesma carta, a que a Reuters teve acesso, Schäuble diz que o envolvimento futuro do FMI ficará dependente da conclusão com sucesso da avaliação do primeiro programa, no outono, e a confirmação da sustentabilidade da dívida grega.
Para garantir o envolvimento do FMI no terceiro resgate, o Eurogrupo aprovou, esta quinta-feira, o financiamento imediato de sete mil milhões de euros à Grécia - o tão falado empréstimo-ponte - que vai garantir que o país consegue pagar as duas dívidas ao FMI (dois mil milhões de euros) e ao BCE (3.5 mil milhões de euros) já na segunda-feira.
A garantia foi deixada pelo presidente do Eurogrupo, o também ministro das Finanças da Holanda, Jeroen Dijsselbloem, no parlamento da Holanda, que disse ser fundamental que o Fundo se mantenha envolvido nos empréstimos à Grécia.
[h=2]Bancos continuam fechados até segunda-feira[/h]
Além do Eurogrupo, também o BCE decidiu estender a ajuda à Grécia e aumentar a linha de liquidez de emergência aos bancos gregos. O acesso foi aumentado em 900 milhões de euros.
Uma linha que não deverá acabar com o controlo de capitais em vigor, mas que deverá garantir a reabertura dos bancos, porém, apenas na segunda-feira.
No entanto, o presidente do Banco Central Europeu não deixou de tecer críticas à Zona Euro, a qual considera “imperfeita” e “frágil”.
Draghi fala em mais integração, enquanto na Alemanha Angela Merkel defende um debate sobre uma saída temporária da Grécia da Zona Euro.
Ainda assim, a chanceler alemã voltou a apelar ao apoio dos deputados a favor do terceiro resgate na votação de amanhã.
“[O resgate] vai salvar a Europa de passar por um calvário”, disse a chanceler.
[h=2]Governo grego não vai anunciar troca de deputados[/h]
Do lado dos gregos, o governo de Alexis Tsipras não vai anunciar mudanças nos deputados esta quinta-feira, depois de muita especulação sobre as repercussões da votação polémica de ontem no parlamento grego, onde 40 deputados do Syriza votaram contra o acordo com os credores.
Fonte do governo descartou esta hipótese para hoje, o que não significa que não venha a acontecer.
Na madrugada desta quinta-feira, o parlamento grego aprovou as primeiras reformas exigidas pelos credores internacionais para avançarem com um novo resgate,
A votação era uma condição essencial para a continuação de um processo que pode levar à assinatura de um novo pacote de ajuda à Grécia num valor que pode chegar aos 86 mil milhões de euros, (associado a uma discussão sobre a sustentabilidade e a redução da dívida pública helénica).
tvi24
Na mesma carta, a que a Reuters teve acesso, Schäuble diz que o envolvimento futuro do FMI ficará dependente da conclusão com sucesso da avaliação do primeiro programa, no outono, e a confirmação da sustentabilidade da dívida grega.
Para garantir o envolvimento do FMI no terceiro resgate, o Eurogrupo aprovou, esta quinta-feira, o financiamento imediato de sete mil milhões de euros à Grécia - o tão falado empréstimo-ponte - que vai garantir que o país consegue pagar as duas dívidas ao FMI (dois mil milhões de euros) e ao BCE (3.5 mil milhões de euros) já na segunda-feira.
A garantia foi deixada pelo presidente do Eurogrupo, o também ministro das Finanças da Holanda, Jeroen Dijsselbloem, no parlamento da Holanda, que disse ser fundamental que o Fundo se mantenha envolvido nos empréstimos à Grécia.
[h=2]Bancos continuam fechados até segunda-feira[/h]
Além do Eurogrupo, também o BCE decidiu estender a ajuda à Grécia e aumentar a linha de liquidez de emergência aos bancos gregos. O acesso foi aumentado em 900 milhões de euros.
Uma linha que não deverá acabar com o controlo de capitais em vigor, mas que deverá garantir a reabertura dos bancos, porém, apenas na segunda-feira.
No entanto, o presidente do Banco Central Europeu não deixou de tecer críticas à Zona Euro, a qual considera “imperfeita” e “frágil”.
“A união é imperfeita, e por ser imperfeita é frágil, vulnerável e não é capaz de entregar todos os benefícios (…) Devem ser tomados passos para mais integração”, disse Mario Draghi, segundo a Reuters.
Draghi fala em mais integração, enquanto na Alemanha Angela Merkel defende um debate sobre uma saída temporária da Grécia da Zona Euro.
“Julgo que é legítimo pensar e discutir todas as opções nesta situação”, disse Merkel, numa reunião extraordinária do partido conservador.
Ainda assim, a chanceler alemã voltou a apelar ao apoio dos deputados a favor do terceiro resgate na votação de amanhã.
“[O resgate] vai salvar a Europa de passar por um calvário”, disse a chanceler.
[h=2]Governo grego não vai anunciar troca de deputados[/h]
Do lado dos gregos, o governo de Alexis Tsipras não vai anunciar mudanças nos deputados esta quinta-feira, depois de muita especulação sobre as repercussões da votação polémica de ontem no parlamento grego, onde 40 deputados do Syriza votaram contra o acordo com os credores.
Fonte do governo descartou esta hipótese para hoje, o que não significa que não venha a acontecer.
Na madrugada desta quinta-feira, o parlamento grego aprovou as primeiras reformas exigidas pelos credores internacionais para avançarem com um novo resgate,
A votação era uma condição essencial para a continuação de um processo que pode levar à assinatura de um novo pacote de ajuda à Grécia num valor que pode chegar aos 86 mil milhões de euros, (associado a uma discussão sobre a sustentabilidade e a redução da dívida pública helénica).
tvi24