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Um salário mínimo por bebé. Empresa incentiva funcionárias a serem mães

Feraida

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Fev 10, 2012
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Nesta têxtil, "estar de esperanças" não é motivo de despedimento, mas sim motivo para receber um prémio, um ordenado mínimo nacional, que é entregue no dia do nascimento da criança.

Uma empresa têxtil de Viseu que está a incentivar as funcionárias a engravidar.

"Estar de esperanças" não é motivo de despedimento na Goucam, mas para os novos mães e pais receberem um prémio, um ordenado mínimo nacional, que é entregue no dia do nascimento para criança.

Ângela Castanheira tem 27 anos.

Terminou há dois anos o curso de Gestão de Empresas e tomou posse na administração de um grupo têxtil, criado em 1978, pela família.

Foi o pai que lhe passou o testemunho de algumas entrevistas de trabalho, que a sensibilizaram.

"Na altura, quando foi para fazer os contratos, uma das entrevistadas virou-se para o presidente da administração, que é o meu pai, e disse: 'Estou grávida', como se aquilo fosse um mal para não ser contratada.

O meu pai perguntou-lhe se era uma doença estar grávida e [disse-lhe] que ali não discriminavam as mulheres", recorda.

Ângela Castanheira decidiu lançar um incentivo de natalidade, equivalente a um salário mínimo nacional.

"A medida tornou-se válida desde 1 de Janeiro de 2015 e já foram apoiadas três pessoas, e estão previstas mais sete pessoas para este ano", revela a jovem empresária.

A novidade da iniciativa espalhou-se pelo concelho de Viseu e já há outras entidades que se querem associar.

"Duas entidades ou mais que se estão a juntar a nós e que vão apoiar com outros valores.

Uma das entidades quer oferecer a primeira consulta de pediatria", explica Ângela Castanheira.

Marlene Santos, 31 anos, trabalha há dez na Goucam.

Vai ser mãe pela primeira vez.

Ainda não sabe se é menino ou menina, mas já sabe que em Dezembro vai receber uma ajuda extra.

"Ajuda bastante em termos monetários, para comprar o enxoval do bebé.

Dá mais iniciativa às mulheres", afirma.

A empresa viseense Goucam tem 380 trabalhadores e apenas 20 são homens.

Também estes, no caso de irem ser pais, são contemplados com o prémio de natalidade.

No caso de serem gémeos, a empresa garante a atribuição de dois prémios monetários, uma vez que o valor é atribuído pelo número de crianças que vão nascer.

In:rr
 
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