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Um pai de família australiano foi condenado esta sexta-feira a oito anos de prisão por ter consentido um casamento islâmico entre a filha de 12 anos e um homem com o dobro da idade.
O pai, de 63 anos, que não pode ser identificado a fim de ser protegida a identidade da menina, foi considerado culpado de ter oferecido uma menor para fins sexuais e de ter encorajado o casal a ter relações.
O acusado, que poderá sair em liberdade em 2020, "falhou nas suas obrigações para com a filha", afirmou a juíza Deborah Sweeney na leitura da sentença em Sydney.
O pai, que negou as acusações, explicou que pretendia evitar que a filha cometesse um pecado - caso mantivesse relações sexuais antes do matrimónio -, pelo que decidiu casá-la na altura da puberdade.
Quando um libanês, de 26 anos, entrou na Austrália com visto de estudante, mostrou interesse na menina, o pai deu o seu consentimento, tendo o casamento tido sido celebrado no ano passado por um xeque local.
Esta união é inválida aos olhos da lei australiana.
Na noite de núpcias, o casal foi para um hotel, com o aval do pai, sublinhou a juíza.
IN:JN
O pai, de 63 anos, que não pode ser identificado a fim de ser protegida a identidade da menina, foi considerado culpado de ter oferecido uma menor para fins sexuais e de ter encorajado o casal a ter relações.
O acusado, que poderá sair em liberdade em 2020, "falhou nas suas obrigações para com a filha", afirmou a juíza Deborah Sweeney na leitura da sentença em Sydney.
O pai, que negou as acusações, explicou que pretendia evitar que a filha cometesse um pecado - caso mantivesse relações sexuais antes do matrimónio -, pelo que decidiu casá-la na altura da puberdade.
Quando um libanês, de 26 anos, entrou na Austrália com visto de estudante, mostrou interesse na menina, o pai deu o seu consentimento, tendo o casamento tido sido celebrado no ano passado por um xeque local.
Esta união é inválida aos olhos da lei australiana.
Na noite de núpcias, o casal foi para um hotel, com o aval do pai, sublinhou a juíza.
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