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Corrida milionária: Hillary é melhor a recolher fundos, mas Jeb já tem 114 milhões

kokas

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Jeb Bush é o favorito à nomeação republicana para as presidenciais de 2016 nos EUA
A campanha para as presidenciais de 2016 pode ser a primeira em que os grupos alegadamente independentes têm um maior contributo nos orçamentos dos candidatos do que a recolha de fundos feita pelos próprios.
Desde que entrou na corrida às presidenciais de 2016 nos Estados Unidos, Jeb Bush recolheu mais de 14 milhões de dólares (quase 13 milhões de euros). Já Hillary Clinton conseguiu 47,5 milhões (43,5 milhões de euros). Feitas as contas, contudo, o republicano é quem lidera destacado a lista dos candidatos com mais dinheiro. Tudo porque aos fundos recolhidos pelos próprios se junta o dinheiro dos Super PAC que os apoiam, grupos alegadamente independentes que podem aceitar doações sem limite máximo. E neste campeonato Jeb tem clara vantagem. Como comprova o resultado final das suas finanças agora apresentado: somados os recursnos, o ex-governador da Florida já tem 114 milhões de dólares (104 milhões de euros) contra os 63 milhões (quase 58 milhões, em euros) da ex-secretária de Estado.



"É óbvio que os Super PAC estão a ter um papel sem precedentes", afirmou ao Washington Post Michael Malbin, diretor do Campaign Finance Institute, que monitoriza os financiamentos das campanhas eleitorais americanas. E para o analista, esta é uma das diferenças fundamentais entre a corrida deste ano à Casa Branca e as de anos anteriores. Uma diferença que talvez explique porque se estima que esta venha a ser a campanha mais cara de sempre dos Estados Unidos - dois mil milhões de dólares no total: o dobro de 2012.
Sem estarem sujeitos às limitações das campanhas (2700 dólares por doador individual), os Super Pac não podem contudo dar o dinheiro que conseguem diretamente aos candidatos nem coordenar os seus esforços com as campanhas. O que não significa que sejam liderados por independentes. Basta pensar que o principal Super Pac ligado a Hillary está a cargo de Guy Cecil, que foi seu diretor de campanha em 2008 e que o estratego republicano Mike Murphy, que trabalhou com Jeb nos anos 1990, lidera o grupo Right to Rise que o apoia.
Uma das críticas que Jeb Bush teve de enfrentar antes de entrar na corrida foi a de estar a adiar o anúncio da candidatura para lhe permitir contornar as leis que limitam as doações de fundos. E a verdade é que com os Super Pac cheios de dólares, os candidatos - sobretudo do lado republicano em que são já 15 e não devem ficar por aqui - poderão ter a tentação de se manter na corrida até ao fim. Uma situação que preocupa alguns responsáveis do partido, que temem uma divisão dos votos da direita e umas primárias que acabem por desgastar a formação antes da batalha final contra o candidato democrata.


dn
 
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