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António Cruz Serra, reitor da Universidade de Lisboa
A providência cautelar teve origem na empresa Quidgest (produtora de software), uma das candidatas no concurso de mais de dois milhões de euros.
A Reitoria da Universidade de Lisboa é acusada de favorecimento ilegítimo num concurso público internacional por uma das empresas candidatas, que interpôs uma providência cautelar, mas o reitor garante que a lei foi cumprida com "máxima transparência".
A providência cautelar teve origem na empresa Quidgest (produtora de software), uma das candidatas no concurso de mais de dois milhões de euros, mas a Reitoria apresentou uma resolução invocando prejuízos pela suspensão do concurso, pelo que a providência não teve efeito suspensivo, disse o administrador da empresa à Lusa.
A Quidgest considera que no concurso houve "um favorecimento ilegítimo relativamente ao vencedor", diz que o júri reduziu "drasticamente" a pontuação dos candidatos perdedores, e que houve "facilidades concedidas à empresa vencedora", que apresentou uma proposta financeira "mais gravosa".
João Paulo Carvalho, administrador da empresa, admitiu à Lusa que as acusações são graves mas garantiu que estão assentes num "estudo minucioso, detalhado, de tudo o que são argumentos, falhas do júri e avaliações consideradas pouco objetivas".
"Não é porque hoje acordámos mal dispostos, há aqui efetivamente um conjunto de razões que escapam à razão", ainda que, disse, o concurso tivesse critérios objetivos e transparentes.
dn