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GF Ouro
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Coletivo de juízes deu como provado que a arguida contratou dois homens, um dos quais faleceu antes do início do julgamento, que aceitaram matar o empresário, mediante o pagamento de 20 mil euros.
O Tribunal de Aveiro condenou hoje a quatro anos de prisão, com pena suspensa, uma mulher que estava acusada de ter encomendado a morte do ex-marido, um empresário do ramo das tintas, residente em Ovar.
O coletivo de juízes deu como provado que, entre 2012 e 2013, a arguida contratou dois homens, um dos quais faleceu antes do início do julgamento, que aceitaram matar o ofendido, mediante o pagamento de 20 mil euros.
A mulher ainda terá chegado a entregar 10 mil euros, mas o plano não foi avante, porque os dois homens se desentenderam, por motivos relacionados com a divisão da quantia acordada.
Durante o julgamento, a arguida negou ter tido intenção de matar o ex-marido, admitindo apenas ter contratado os dois homens apenas para lhe darem proteção, uma tese que não convenceu o coletivo de juízes.
"O lógico seria que, neste contexto, as pessoas que acompanhassem a arguida e que a estivessem a proteger, funcionassem como uma espécie de guarda-costas, o que ninguém mencionou", referiu a juíza-presidente, adiantando que, a própria arguida "não conseguiu especificar convenientemente em que consistia tal proteção".
dn