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Banco de Portugal denuncia Montepio ao Ministério Público

Feraida

GF Ouro
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Fotografia © Diana Quintela/Globalimagens

Em causa, transferências suspeitas com origem no Finibanco Angola, detido em 61% pelo Montepio Geral.

Deveriam ter sido reportadas às autoridades, por indiciarem branqueamento de capitais.

O Banco de Portugal fez uma denúncia ao Ministério Público contra a Caixa Económica Montepio Geral, por não ter comunicado às autoridades a existência de transações transnacionais suspeitas de indiciarem crimes de branqueamento de capitais, tal como a lei exige.

A notícia é avançada esta sexta-feira pelo Público, que refere que em causa estarão movimentos com origem no Finibanco Angola, detido pelo Montepio Geral e presidido também por António Tomás Correia.

Escreve o jornal que a denúncia chegou no final de abril à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Judiciária, carimbada pelo Departamento de Averiguação e Ação Sancionatória do BdP, que procura garantir que as entidades bancárias cumprem as normas de prevenção da utlização do sistema financeiro para branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.

O departamento do BdP decidiu fazer a denúncia depois de detetar falhas nos mecanismos internos de controlo dos movimentos financeiros entre o Montepio e o Finibanco Angola, que é detido em 61% pelo banco da Associação Montepio Geral.

A lei exige que seja feita uma comunicação imediata à PGR ou à Unidade de Informação Financeira da PJ sempre que haja factos que indiquem que está em curso, foi tentada ou efetivada uma operação suscetível de ser considerada crime de branqueamento de capitais.

Questionada pelo Público, a PGR não confirmou se foi ou não aberto inquérito-crime perante os factos apresentados.

O BdP disse não comentar ações relacionadas com os supervisionados e o porta-voz do Montepio Geral também não falou sobre a denúncia.


In:Dn

Obs: Outro "BES"???? Não há quem ponha "ordem" nisto???
 
Última edição:

kokas

GF Ouro
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BdP entrega Montepio ao Ministério Público

[h=2]O Banco de Portugal acredita que existem indícios de crimes branqueamento de capitais entre Montepio e Finibanco Angola.
[/h]
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O Banco de Portugal denunciou a Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) ao Ministério Público por, alegadamente, não ter cumprido os procedimentos exigidos por lei, no que toca à comunicação imediata de transações transnacionais suspeitas de indiciarem crimes de branqueamento de capitais, revela o jornal Público.





As transações em causa são movimentos com origem no Finibanco Angola, detido pela CEMG, sendo que António Tomás Correia é presidente em ambas as instituições financeiras.
A Procuradoria-Geral da República e a Polícia Judiciária receberam a comunicação no final do mês de abril, tendo sido esta carimbada pelo DAS – Departamento de Averiguação e Ação Sancionatória do BdP – que tem como principal objetivo garantir que os regulados cumpram as regras de prevenção da utilização do sistema financeiro para branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
A denúncia surgiu após uma inspeção do DAS, que detetou falhas nos mecanismos internos de controlo dos movimentos financeiros entre a CEMG e o Finibanco Angola.
Contactados pelo jornal Público, a PGR ainda não emitiu qualquer esclarecimento, o Banco de Portugal diz não comentar ações relacionadas com os supervisionados e o porta-voz da CEMG escusou-se também a tecer considerações.
Durante o dia de ontem foi noticiado que José Félix Morgado foi nomeado para substituir Tomás Correia na presidência da Caixa Económica Montepio Geral.


nm
 
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