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Luz verde para a primeira vacina do mundo contra a malária

kokas

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A picada do mosquito que transmite o parasita Plasmodium falciparum é responsável pela malária

"É um sonho tornado realidade. Estou a trabalhar nesta vacina há 30 anos", desabafou Ripley Ballou, o líder da investigação. Mosquirix foi aprovada pela Agência Europeia do Medicamento. Só falta a OMS.
A Agência Europeia do Medicamento fez uma avaliação positiva da Mosquirix, a primeira vacina contra a malária, que está agora mais perto de poder ser usada em África.


A Mosquirix, desenvolvida pela farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), é a primeira contra infeções de parasitas em humanos. Antes conhecida como a vacina RTS,S, foi concebida especificamente para combater a malária nas crianças africanas e não estará disponível para viajantes.
A Organização Mundial de Saúde vai decidir em outubro deste ano se irá recomendar a Mosquirix para a infância, uma vez que os resultados dos ensaios clínicos não foram lineares, indica a BBC. Conhecidos no início de 2015, testes realizados em sete países africanos demonstraram que a vacina era especialmente eficaz nas crianças entre os cinco e os 17 meses, que receberam três doses com intervalo de um mês, e uma quarta de reforço aos 20 meses. Neste grupo, casos severos de malária diminuiram num terço em quatro anos. Mas a quarta dose, de reforço, é fundamental: se não for tomada, a vacina perde eficácia.
A OMS está também reticente na aprovação da vacina por ter ficado provado que esta não protege os recém-nascidos da doença. Os médicos da organização esperavam que a vacina pudesse ser administrada às seis, dez e 14 semanas, em simultâneo com outras vacinas para a infância. Por estar desencontrada do calendário de vacinação, uma vez que se torna eficaz só a partir dos cinco meses, a Mosquirix irá exigir uma logistíca difícil em África, com custos extra, pois teria de ser incluída individualmente num calendário pensado para rentabilizar da melhor forma todas as deslocações para vacinas.
Ainda assim, e mesmo com eficácia diminuída, a nova vacina poderá ter um papel importante no controlo da doença, que mata cerca de 584 mil pessoas por ano em todo o mundo. A maioria são crianças que vivem na África subsariana.



dn
 
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