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Londres e Paris reforçam segurança no Eurotúnel após morte de senegalês

kokas

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Set 27, 2006
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Em dois meses, esta foi a nona vítima mortal nas centenas de pessoas que diariamente tentam passar de França para Inglaterra.
Londres vai investir mais dez milhões de euros para reforçar a segurança na entrada do Eurotúnel. Paris, por seu lado, vai enviar mais 120 polícias para o túnel ferroviário sob a Mancha que liga Inglaterra a França. Estas medidas foram anunciadas após a morte de um sudanês com cerca de 20 anos que não resistiu aos ferimentos resultantes do atropelamento por um camião, ocorrido na madrugada desta quarta-feira. No espaço de cerca de dois meses, ele foi a nona vítima mortal entre as centenas de pessoas que diária e desesperadamente atravessar o Eurotúnel.
O acidente teve lugar na mesma altura em que cerca de 1500 pessoas tentavam invadir a área em redor do Eurotúnel. Mas de acordo com um porta-voz da empresa citado pela imprensa britânica, a multidão "nunca chegou sequer a estar próxima do túnel", sendo que a confusão se limitou às plataformas de embarque. Já na segunda-feira à noite se vivera uma situação semelhante com mais de 2100 refugiados a tentarem cortar a vedação junto aos acessos ao terminal dos comboios. A multidão só parou com a chegada da polícia. Duas pessoas foram feridas por um comboio mas sobreviveram.
A grave situação humanitária que se vive junto ao porto francês de Calais e à entrada do Eurotúnel, na vizinha Coquelles, há muito existe mas a recente vaga de migrantes só veio piorar as coisas. Nos últimos meses, chegaram milhares de pessoas da Eritreia e do Sudão mas também inúmeros vindos da Síria.
Muitos chegam a Calais da mesma forma que deixaram os seus países: através de redes criminosas a quem pagam avultadas quantias para serem transportados mas sem qualquer garantia de que chegarão ao destino: Inglaterra. As autoridades britânicas estimam aliás que só desde janeiro, mais de 37 mil pessoas tenham tentado atravessar o Canal da Mancha de forma ilegal.
Cerca de cinco mil vivem naquilo a que chamam "selva", um acampamento improvisado junto ao porto de Calais, sem água, luz, saneamento ou ajuda do governo francês. Sobrevivem sobretudo à custa de instituições de solidariedade que lhes fornecem alguma comida, roupa e até apoio legal quando há problemas com a polícia.



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