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Governante insistiu ainda em recusar qualquer conotação política ou de ideologia nestas detenções
Rui Mangueira afima que registaram-se ações com o objetivo de preparar a execução de determinados atos que são considerados crimes.
O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola afirma que não há "em circunstância alguma" presos políticos ou de consciência no país, referindo-se aos 15 ativistas detidos desde junho, suspeitos de preparem um golpe de Estado.
Segundo Rui Mangueira, neste caso em concreto, registaram-se ações "com o claro objetivo de preparar a execução de determinados atos que são considerados crimes", pelo que os 15 jovens detidos pela polícia não estavam "só a pensar" e que mesmo que preparatórios (os atos) "são condenáveis" criminalmente.
"É justamente nesta perspetiva que nós estamos a ver que os atos violavam as disposições da lei 23/10, que é a lei dos crimes contra a segurança do Estado. Que é isso que vem estabelecido no próprio comunicado da Procuradoria-Geral da República [PGR]", disse o ministro.
Numa declaração emitida hoje pela rádio pública angolana, o governante insistiu ainda em recusar qualquer conotação política ou de ideologia nestas detenções.
"Não existiu só uma situação de pensar", defendeu Rui Mangueira, sobre os detidos, alegadamente apanhados em situação de "flagrante delito" por elementos do Serviço de Investigação Criminal.
dn