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Projectores a laser e telas OLED podem bater plasmas e LCDs

Lavalar

GF Ouro
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Out 5, 2006
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Se pensar no futuro é como viajar no tempo, os cientistas dos laboratórios de pesquisas de novas tecnologias prometem tornar essas viagens cada vez mais curtas. Nos filmes da série Star Wars, por exemplo, as mensagens com projecção holográfica despertavam nossa atenção. Hoje, imagens em três dimensões sem a utilização de óculos polarizados, displays com telas flexíveis e outras novidades, antes só disponíveis em eventos específicos, começam a se tornar realidade para uso doméstico.

Cada vez mais populares, os sistemas de projecção vão se firmando como uma alternativa de custo razoável, principalmente na hora de reproduzir imagens maiores e de tamanho ajustável. É nessa área que a empresa Novaluz, fundada em 1998 por um conceituado cientista, promete a maior inovação: um projector de tecnologia a laser que utiliza um dispositivo semicondutor denominado Necsel. Esse emite luz nas três cores primárias e supera os plasmas e os sistemas de projecção baseados em lâmpadas UHP.

O laser proporciona maior gama de cores (200% no padrão NTSC), melhor eficiência lumens por watt (menor consumo de energia), menos aquecimento e tamanho reduzido. Como fonte de luz num sistema DLP, o laser dispensa o uso do “light tunnel” e do “color wheel” (roda de cores). Num sistema LCD, elimina a necessidade de utilizar “Fly eye lens”, “color filters” e “polarizers”, tornando o bloco óptico menor, mais eficiente e mais barato (reduzindo, inclusive, o custo de manutenção). Uma lâmpada de projecção tem durabilidade estimada entre duas a três mil horas e o brilho diminui com a utilização. Já o Necsel preserva o mesmo brilho em mais de 20 mil horas de uso.

Com toda essa evolução, os cientistas acreditam que, daqui a cerca de um ano, será possível oferecer ao mercado equipamentos de bolso a laser. Além de agregarem todas as funções de um PDA e de um celular, esses portáteis ainda serão capazes de projectar imagens de até 30” com 200 ANSI Lumes de brilho, baixo consumo de energia e óptima qualidade de imagem.

A tecnologia OLED (Organic Light-emitting Diode) também está em pleno desenvolvimento. Criada em 1980 pela Eastman Kodak com a intenção de substituir o LCD em handhelds, PDAs e celulares, traz inúmeras vantagens sobre o rival: maior brilho e contraste, respostas mais rápidas, menor consumo de energia e custo de produção. E por emitir luz própria, dispensa a utilização de backlight como nos LCDs, permitindo diminuir a espessura dos displays e a fabricação de painéis tão flexíveis que poderão ser enrolados como papéis.

Actualmente, o OLED tem sido utilizado em pequenos displays, mas a tendência é usá-lo na produção de displays maiores, visando até substituir as tecnologias existentes, como plasma e LCD. Há vários fabricantes pesquisando novos materiais, inclusive na área da nanotecnologia, para tornar os painéis OLED mais flexíveis e duráveis. Isso os tornaria comercialmente disponíveis, pois protótipos de displays maiores já foram demonstrados em eventos confinados. Em maio de 2005, a Samsung apresentou na SID (Society for Information Display) um painel OLED de 40” para utilização em TVs. Com especificações suficientes para a utilização em HDTV, trazia resolução 1.280x768 pixels, 600 Nits de brilho e contraste em preto e branco de 5.000:1.

Há também uma outra tecnologia muito promissora, a SED (Surface-Conduction Electron-emitter Display), desenvolvida pela Toshiba e pela Canon desde 1986 e que se mostra perfeita para telas planas de alta definição entre 36” e 60”. Essa tecnologia combina a absoluta precisão do LCD e seu amplo preenchimento de cor com o altíssimo contraste e resposta super-rápida dos convencionais CRTs. É como se tivéssemos um microtubo CRT atrás de cada subpixel, o que significa 6,2 milhões de feixes de elétrons para uma resolução HD.

A tecnologia SED é a que actualmente oferece o maior índice de contraste (incríveis 50.000 a 100.000:1), 180o de visão vertical e horizontal e vida útil estimada em 30 mil horas. Os visitantes da última CES (Consumer Electronics Show) viram um protótipo de 40 polegadas com 10.000:1 de contraste e ficaram impressionados com a naturalidade das imagens. Enfim, novas tecnologias é que não faltam. Resta, agora, saber quais, de facto, vão se perpetuar e quais cairão no esquecimento.
 
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