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Greve dos enfermeiros deixa saúde no Algarve sob pressão

kokas

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Hoje é o primeiro de três dias de paralisação. Sindicato prevê que os maiores efeitos se sintam no Algarve por causa das férias. Média de urgências diárias é superior a mil.
A greve dos enfermeiros ameaça deixar sob grande pressão os serviços de saúde do Algarve já na quinta-feira. A paralisação de três dias começou hoje à meia-noite, distribuída por três administrações regionais de saúde. Hoje é Lisboa e Vale do Tejo, amanhã Alentejo e dia 13 o Algarve, zona que corre o risco de sentir mais problemas, por já estar a registar uma média de mais de mil urgências por dia, entre os hospitais de Faro e Portimão e as quatro urgências básicas. Um número elevado, reflexo da presença de muitos turistas, nacionais e internacionais, e também das temperaturas altas das últimas semanas. Até ao final do mês os enfermeiros vão marcar mais dois dias de greve, um para a região Norte e outro para a zona centro. Em causa está a não atualização da grelha salarial.
O primeiro balanço da greve será feito esta manhã, à porta do Hospital de São José, em Lisboa. Na véspera, José Carlos Martins, coordenador do Sindicatos dos Enfermeiros Portugueses (SEP), adiantou ao DN que "a insatisfação é muito profunda e todos têm motivos para fazer greve". Mas não arriscou números de adesão. Serão as cirurgias programadas, as consultas externas e os centros de saúde os mais afetados pela greve, como acontece por norma. Nos restantes - como urgências e internamentos - estão assegurados os serviços mínimos, com o número de enfermeiros igual ao do turno da noite", explicou.
O maior impacto da greve, reconheceu José Carlos Martins, poderá ser no Algarve, zona preferida de portugueses e estrangeiros para passar férias. Nesta altura, por norma, a população duplica de 700 mil pessoas para cerca de 1,5 milhões, deixando os serviços de saúde sobrecarregados. "É esperado um aumento de afluência em Portimão e em Faro perante uma grande adesão à greve ou total ausência de enfermeiros dos centros de saúde. Poderá haver uma sobrecarga, mas só aí porque tem que ver com o período de verão", disse.


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