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GF Ouro
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Verba para ajudar vítimas de origem europeia para regressar a casa vai ser disponibilizada. Foram 14 mulheres em ano e meio.
O Governo vai atribuir mais de 200 mil euros para reforçar o apoio às vítimas do tráfico de seres humanos que pretendam regressar ao seu país de origem. Com esse objetivo, a Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, vai assinar hoje uma Carta de Compromisso. Um apoio que é dado a mulheres que, voluntariamente, queiram regressar aos seus países de origem. Desde que estes sejam países europeus. Até aqui o apoio ao retorno voluntário de vítimas de tráfico de seres humanos - gerido pela Organização Internacional para as Migrações - apenas se destinava a vítimas de países terceiros, o que impedia a sua utilização para vítimas do espaço europeu. Assim, "este apoio para o retorno assistido destas vítimas originárias de países da União Europeia foi criado para colmatar uma lacuna", explica fonte oficial do gabinete de Teresa Morais.
Segundo o Relatório de Segurança Interna relativo a 2014, nesse ano foram sinalizadas em Portugal 182 vítimas de tráfico de seres humanos (menores e adultos). Mas dessas, apenas 25 já estavam confirmadas como vítimas. Os outros casos encontravam-se em investigação ainda, por confirmar ou apenas sinalizadas. Uma grande parte relativa a casos de exploração sexual de mulheres (86 casso) e 56 de exploração laboral. Nos casos de exploração sexual os distritos mais sinalizados são Lisboa, Coimbra, Setúbal e Aveiro.
Segundo explicou o gabinete de Teresa Morais ao DN, entre 2014 e 2015 foram 14 as mulheres que regressaram aos seus países. "Retornos assistidos pelos Centros de Acolhimento e Proteção, maioritariamente para a Roménia e a Bulgária". Mulheres que tinham sido levadas à força para Portugal e que agora optaram por regressar à terra natal, custeadas pelo Estado português
dn