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Cometa 67P emite "duas banheiras" de vapor de água por segundo

kokas

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Set 27, 2006
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À distância segura de 327 quilómetros, a sonda Rosetta observou a atividade do cometa na sua passagem mais próxima do Sol.
O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko fez ontem a sua aproximação máxima ao Sol, no meio do "fogo de artifício" dos vapores e das poeiras emitidos pelo seu próprio núcleo, por causa do aumento da temperatura, e a sonda europeia Rosetta estava lá, a registar tudo, a uma distância prudente de 327 quilómetros - há uma semana que os controladores de voo da ESA colocaram a sonda nesse ponto de observação seguro. Quanto ao módulo de aterragem Philae, a ESA ainda não perdeu a esperança de voltar a contactá-lo e de o ter de volta ao trabalho, para colher amostras do chão do 67P.
O momento de maior proximidade ao Sol, a cerca de 186 milhões de quilómetros, ocorreu de madrugada, quando eram três da manhã em Lisboa, e para os cientistas da missão, as próximas semanas vão ser frenéticas, a receber e a integrar os dados, para poderem fazer o retrato mais detalhado de sempre de um evento deste tipo.
Os primeiros resultados indicam já, no entanto, que a intensa atividade do núcleo do cometa está produzir nesta fase a emissão de cerca de 300 kg de vapor de água por segundo, o que equivale a duas banheiras cheias de água a cada segundo que passa, explica a ESA.
Em relação ao ano passado por esta altura, quando a Rosetta chegou à órbita do 67P, a atividade do cometa aumentou cerca de mil vezes, o que se explica pela sua maior proximidade do Sol, agora. Há um ano, a atividade do cometa, tal como a Rosetta observou logo à chegada, correspondia à emissão de de 300 g por segundo de vapor de água, o correspondente a dois copos de água.
Num recanto do núcleo do 67P, o módulo de aterragem Philae mantém-se, entretanto, calado há mais de um mês, depois de, em junho, ter voltado a dar sinal de vida, quando as suas baterias voltaram a ter energia suficiente para isso. Ontem, na conferência da ESA transmitida através da Internet para assinalar a passagem do cometa no periélio, o tal ponto da sua órbita mais próximo da estrela, a engenheira responsável pelo Philae, Barbara Cozzoni, afirmou que a sua equipa mantém "a esperança de voltar ao contacto" com ele. Nesta altura, "o problema não são as baterias, mas as comunicações", afirmou a sua colega Aurelie Moussi. A equipa já apurou que o Philae tem um dos transmissores avariados e que os seus recetores também não estão a funcionar a cem por cento.



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