• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Egito recusa investigação sobre mortes na praça de Rabaa

kokas

GF Ouro
Entrou
Set 27, 2006
Mensagens
40,723
Gostos Recebidos
3
[h=2]O governo do Egito criticou hoje o relatório do Human Rights Watch (HRW) sobre a morte de partidários do deposto presidente islamita Mohamed Morsi na praça de Rabaa al-Adawiya há dois anos, classificando-o como "politizada e com falta de objetividade".[/h]
naom_538e244fb1f42.jpg

Aquela organização internacional de direitos humanos está a pedir uma investigação internacional sobre o assassinato de centenas de manifestantes no Cairo pelas forças de segurança do Egito.

O governo do Egito, através do Ministério das Relações Exteriores, tem defendido a dispersão conforme necessário para enfrentar grupos armados terroristas, e deixou de lado o apelo da HRW de criar uma comissão internacional de inquérito junto do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).
"O pedido para uma investigação internacional sobre a dispersão na praça de Rabaa é ainda mais absurda porque a HRW nunca manifestou qualquer interesse nos soldados, polícias e vítimas civis do terrorismo no Egito", refere um comunicado das Relações Exteriores.
"A organização insiste em ignorar a natureza terrorista do movimento que defende", acrescentou, referindo-se à lista negra da Irmandade Muçulmana de Morsi.
Pelo menos 600 pessoas foram mortas durante a operação na praça deRabaa al-Adawiya a 14 de agosto de 2013, segundo dados oficiais, sendo que a HRW diz que morreram pelo menos 800 pessoas.
Não há autoridades policiais a enfrentaram um julgamento por mortes.
Cerca de dez polícias foram mortos durante a dispersão, disparos que surgiram de vários atiradores na praça.
Os grupos de direitos humanos acusam a polícia de usar força desproporcional, matando muitos manifestantes desarmados em que a HRW acusa de serem "provavelmente crimes contra a humanidade".
Morsi, primeiro líder eleito democraticamente no país, foi deposto e preso pelos militares após protestos em massa, sendo condenado à morte.
O presidente Abdel Fattah al-Sisi, o ex-chefe do Exército, comprometeu-se a erradicar a Irmandade Muçulmana.


nm
 
Topo