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Milhares de chefes de Estado ou altos funcionários públicos detêm contas em bancos suíços, disse o embaixador do Ministério das Relações Exteriores da Suíça, Valentin Zellweger.
Banco Nacional da Suíça, em Berna
Durante um encontro com a imprensa estrangeira, citado pela agência noticiosa francesa AFP, Valentin Zellweger disse que era "provável" que os bancos tivessem uma lista com esses clientes (PEP - Pessoas Expostas Politicamente, no jargão bancário), situando o número dessas pessoas em "milhares, e não centenas".
A Suíça e as PEP estão frequentemente envolvidas quando rebenta um escândalo de corrupção ou quando existem problemas políticos em países cujos governantes usam a Suíça como depósito financeiro para as verbas, muitas vezes desviadas ilegalmente das finanças públicas.
Até ao final do ano, a Suíça terá concluída e aprovada uma lei sobre as boas práticas para lidar com as verbas bloqueadas nos países de origem, que chegaram nos últimos anos a um valor de 1,8 mil milhões de dólares.
Questionado sobre a investigação em curso aos ativos da Petrobras, a petrolífera brasileira envolvida no escândalo Lava-Jato, o embaixador respondeu que a Suíça é "transparente" e comunicou muito rapidamente o valor das verbas em curso, que ronda os 400 milhões de dólares.
A investigação sobre a Petrobras foi iniciada em abril do ano passado na Suíça, e já em março deste ano o procurador geral suíço indicou que as investigações tinham descoberto "mais de 30 relações de negócios com mais de 30 bancos" no país.
In:Jn
DENIS BALIBOUSE/REUTERS
Durante um encontro com a imprensa estrangeira, citado pela agência noticiosa francesa AFP, Valentin Zellweger disse que era "provável" que os bancos tivessem uma lista com esses clientes (PEP - Pessoas Expostas Politicamente, no jargão bancário), situando o número dessas pessoas em "milhares, e não centenas".
A Suíça e as PEP estão frequentemente envolvidas quando rebenta um escândalo de corrupção ou quando existem problemas políticos em países cujos governantes usam a Suíça como depósito financeiro para as verbas, muitas vezes desviadas ilegalmente das finanças públicas.
Até ao final do ano, a Suíça terá concluída e aprovada uma lei sobre as boas práticas para lidar com as verbas bloqueadas nos países de origem, que chegaram nos últimos anos a um valor de 1,8 mil milhões de dólares.
Questionado sobre a investigação em curso aos ativos da Petrobras, a petrolífera brasileira envolvida no escândalo Lava-Jato, o embaixador respondeu que a Suíça é "transparente" e comunicou muito rapidamente o valor das verbas em curso, que ronda os 400 milhões de dólares.
A investigação sobre a Petrobras foi iniciada em abril do ano passado na Suíça, e já em março deste ano o procurador geral suíço indicou que as investigações tinham descoberto "mais de 30 relações de negócios com mais de 30 bancos" no país.
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