• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

O ex-radical islâmico que ajuda Cameron na luta antiterrorista

kokas

GF Ouro
Entrou
Set 27, 2006
Mensagens
40,723
Gostos Recebidos
3
ng4606154.jpg


Maajid Nawaz foi candidato pelo Lib Dem nas eleições de maio




Depois de ter passado por uma prisão egípcia, mudou de discurso e fundou um think tank que tenta dar a volta ao extremismo
Maajid Nawaz nasceu em 1978 em Southend, Essex, filho de pais paquistaneses, e passou a adolescência a ouvir hip-hop e a fazer graffiti. Aos 16 anos, juntou-se ao grupo islâmico Hizb ut-Tahrir (Partido da Libertação, sunita), que defende a criação de um califado. Em abril de 2002, quando estudava no Egito, foi detido e passou quatro anos na prisão - ao lado de proeminentes líderes jihadistas. Quando foi libertado, voltou ao Reino Unido, renunciou ao extremismo e fundou o think tank Quillian. Agora, aconselha o primeiro-ministro britânico, David Cameron, sobre antiterrorismo.
"O mais doloroso é quando as pessoas da comunidade muçulmana não percebem o que estou a tentar fazer", contou Nawaz ao jornal The Times. Num discurso em finais de julho, Cameron defendeu a nova estratégia para lutar contra o extremismo. Esta passa por atacar a intolerância e o fanatismo, que levam à violência, e desenvolver formas de aumentar a inclusão dos jovens, evitando a segregação das comunidades. Ideias retiradas da filosofia de Nawaz. "Tenho orgulho de ter ajudado no discurso do primeiro-ministro que isola o islamismo", escreveu no Twitter.
Mas como é que um radical se transforma numa voz liberal? Se para muitos a prisão é o local de radicalização, para Nawaz foi atrás das grades que percebeu que o seu caminho seria diferente. "Estava na prisão com praticamente todos os nomes que importam do jihadismo e dos islamitas egípcios. Com os assassinos do ex-presidente do Egito Anwar Sadat, com o líder da Irmandade Muçulmana, com o líder do Hizb ut-Tahrir", contou numa entrevista à rádio pública dos EUA, NPR. "Estava a viver junto deles e a ver os hábitos quotidianos destes radicais e pensei: "Eu não confiaria nestas pessoas no poder." Se este califado for criado, seria um pesadelo", acrescentou.


dn
 
Topo