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Inspetores inventavam fugas de gás para receber comissões 'extra'

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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[h=2]Começaram por receber almoços e bilhetes para o futebol. Passado um ano ficou acordada uma comissão de 20%.[/h]
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A Unidade Nacional contra a Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária detetou um esquema de corrupção ativa e passiva que envolve 26 suspeitos. Em causa estão inspetores de gás que fiscalizavam centenas de habitações à procura de fugas.

Pedro Gomes, um inspetor de gás doméstico chegou a ver o seu salário anual crescer em mais de 20 mil euros com este esquema, segundo o Diário de Notícias.
Mas qual o modus operandi? Um inspetor chumbava as instalações apontando fugas inexistentes e sugeria aos proprietários uma empresa de reparações, a Alfragás.
Durante meses foram ouvidas conversas e fizeram-se vigilâncias aos suspeitos, descobrindo que os sócios da Alfragás gratificam os inspetores com uma comissão, a qual era denominada por 'balé'.
Um dos sócios da empresa, Armando Pinto, confirmou a existência do esquema, que começou em 2010.
Na altura, as 'balés' eram mais baratas. Almoços e bilhetes para o futebol era assim que os inspetores recebiam as comissões. Mas um ano depois ficou acordada uma comissão de 20%.
Nos computadores da empresa, foi encontrado um ficheiro com a indicação 'balé', isto é, o dinheiro devido aos inspetores que indicavam a Alfragás como empresa que solucionava estas fugas.
A Polícia Judiciária apurou ainda que três suspeitos nem sequer tinham habilitações para a inspeção de gás doméstico.



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