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Rangel traz Sócrates para a campanha e enfurece socialistas

kokas

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Set 27, 2006
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Rangel questiona autonomia do poder judicial em governos PS. Socialistas acusam PSD de "partidarização da justiça".
E ao sexto dia o caso judicial de José Sócrates chegou aos discursos políticos da Universidade de Verão e abanou a pré-campanha. As palavras de Paulo Rangel em Castelo de Vide - a sugerir que os governos socialistas não respeitam a autonomia do poder judicial - enfureceram o PS, que acusa o PSD de estar a "promover a partidarização da justiça". Até Passos Coelho teve reagir às palavras do seu eurodeputado e dizer que tem "grande confiança" nas instituições judiciais.
Tudo começou ontem de manhã quando o eurodeputado Paulo Rangel disse que deve ser dado "crédito" à coligação por não se imiscuir na justiça, sugerindo que os socialistas não partilham dessa qualidade. "Alguém acredita que se o PS fosse governo um primeiro-ministro seria investigado? Alguém acredita que o maior banqueiro seria investigado?", questionou.
O ex-líder parlamentar do PSD ressalvou que esta independência da justiça "não é obra deste governo, não é mérito deste governo, mas foi durante este governo que pela primeira vez em Portugal houve um ataque sério, profundo e consistente à corrupção e à promiscuidade". E acrescentou que "o ar democrático hoje é mais respirável" do que no tempo da governação socialista.
Paulo Rangel afirmou que o facto de o executivo "respeitar a autonomia do poder judicial, de não termos interferência no poder judicial, sem temer as consequências disso, é um crédito a favor da nossa coligação e do nosso primeiro-ministro".
Horas depois, o PS reagia através do ex-adversário de Rangel nas eleições europeias, Francisco Assis, que acusou o PSD de estar a fazer "uma tentativa clara de partidarização da justiça". Na sede do PS-Porto - numa declaração concertada com a direção de António Costa - Francisco Assis considerou que são "declarações de uma gravidade extrema e significam uma clara operação de partidarização do sistema judicial" e também "um insulto a um princípio fundamental de um Estado de direito democrático que é o princípio da separação de poderes".


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