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GF Ouro
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Protestos junto da estação ferroviária de Budapeste encerrada pelas forças de segurança
Budapeste impediu partida de ilegais para a Alemanha e ameaça com expulsão de todos que não conseguirem estatuto de refugiado.
"Alemanha! Alemanha!", gritavam ontem cerca de mil migrantes junto de uma das principais estações ferroviárias de Budapeste após as autoridades húngaras a terem encerrado, impedindo assim que aqueles continuassem a embarcar em comboios com destino a Viena, esperando depois prosseguir viagem para Berlim e outras cidades alemãs.
Um dispositivo policial de mais de cem agentes protegia os acessos à estação, que foi mais tarde reaberta, mas só permitida a entrada a pessoas com bilhete, identificação e visto, no caso de alguns turistas. Os migrantes permaneceram nas imediações da estação até final do dia e aqueles que estavam no seu interior foram sendo expulsos pelas forças de segurança.
Para o porta-voz do governo de Budapeste, Zoltan Kovacs, a decisão era um sinal de que a Hungria respeita as leis europeias sobre o movimento de pessoas. Mais tarde, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Peter Szijjarto, clarificou a posição do seu governo, indicando que "serão registados todos os migrantes, independentemente de ser ou não a Hungria o primeiro estado da UE em que eles entram. Serão registados e analisados todos os pedidos de asilo". O governante húngaro explicou que "se a decisão for positiva, o refugiado pode ficar"; mas, se não for, os migrantes "serão devolvidos ao local de onde vieram".
dn