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Ex-funcionários e académicos apelam à monitorização das eleições

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]Um grupo de cidadãos, que integra académicos e ex-funcionários do Governo venezuelano, enviou uma carta à Organização de Estados Americanos (OEA) para lhe pedir que monitorize o processo eleitoral venezuelano previsto para 6 de dezembro.[/h]
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"A OEA deve, desde já, garantir maiores níveis de transparência e imparcialidade em todo o processo que conduz às próximas eleições", defende-se no documento, divulgado hoje em Caracas e enviado ao secretário-geral da OEA, Luís Almagro.

A missiva assinada por, entre outros, o ex-ministro de Planeamento e Desenvolvimento Felipe Pérez Martí, o ex-procurador geral da República Javier Elechiguerra e os académicos Luis Lander, Arnaldo Esté, Luis Fuenmayor Toro e Alberto Jordán Hernández, insta a OEA a que "dentro dos limites que o direito internacional impõe, continue alerta sobre a situação" venezuelana.
"A OEA deve sugerir, propor ou pressionar, para garantir que as vindoiras eleições sejam desde já organizadas e processadas de forma transparente e com equidade", sublinha.
Por outro lado, o grupo sustenta na carta que, "ainda com uma sofisticada plataforma tecnológica desenhada para a transparência", o sistema eleitoral venezuelano "tem ido crescentemente constituindo-se para o cidadão comum numa caixa negra da qual só conhece a entrada e a saída, mas desconhece os aspetos medulares do seu processo interno".
"Altamente computadorizado, a sua confiança deve-se pressupor a partir da suposta invulnerabilidade técnico-operacional dos seus sistemas e equipamentos. Os resultados das auditorias técnicas, feitas com a participação de técnicas independentes e da oposição, têm sido muito pouco difundidas oficialmente e não têm ampliado a confiança no sistema", precisa.
Os assinantes acusam o CNE de "ter sido também, crescentemente, partidarizado", distanciando-se "do ideal de independência, transparência e profissionalismo".
A imprensa venezuelana dá conta de que uma carta similar foi também enviada ao secretário-geral da União de Nações da América do Sul (Unasul), o ex-presidente da Colômbia, Ernesto Samper.
A 25 de agosto último, a Venezuela acusou a OEA de ingerência nos assuntos eleitorais venezuelanos por insistir que deveria ter o estatuto de observador nas legislativas de dezembro, como garante dos resultados, devido à desconfiança entre Governo e oposição.
Cerca de 20 milhões de venezuelanos estão recenseados e podem ir às urnas, no próximo 6 de dezembro, para eleger, de entre 1.799 candidatos, os representantes que vão ocupar os 167 lugares que compõem o parlamento venezuelano, incluindo três representantes indígenas.


nm
 
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